BRASÍLIA - O Senado Federal discute a partir desta semana a elaboração de um plano de segurança para as sedes dos Poderes da República situadas em Brasília.
A proposta foi levantada pelo senador Giordano, do MDB de São Paulo, e toma por base os destroços deixados por bolsonaristas radicais no último domingo, quando houve invasão e saques no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar defende ser necessária "a adoção de um plano de contingência permanente em defesa dos prédios públicos históricos e simbólicos para a democracia brasileira".
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Ofício
Giordano enviou ofícios ao presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco; à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; ao ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Em sua solicitação, Giordano propõe que o plano de contingência seja coordenado pelo Poder Executivo e assegure o envio de tropas federais, forças policiais da União e do Distrito Federal, polícias legislativas do Congresso Nacional e polícia judicial do STF.
O documento classifica os ataques de 8 de janeiro como "grave incidente que macula o Estado democrático de direito", e diz esperar que tropas em contingente suficiente sejam capazes de preservar os prédios públicos e o patrimônio cultural de Brasília.
Ainda não há resposta ao ofício por parte das autoridades acionadas pelo senador.
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