Legislativo

Veneziano diz que Senado trabalhará mesmo em meio aos destroços

Presidente em exercício do Senado assegurou apreciação do decreto assinado por Lula que determina intervenção na Segurança do Distrito Federal.

Ipolítica, informações do Senado

Veneziano assegurou votação no Senado de decreto de intervenção no Distrito Federal
Veneziano assegurou votação no Senado de decreto de intervenção no Distrito Federal (Divulgação)

BRASÍLIA - O presidente do Senado em exercício, Veneziano Vital Rêgo (MDB-PB), afirmou na noite desta segunda-feira (9), em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 27 governadores, que o os senadores vão trabalhar mesmo em meio aos destroços deixados por vândalos nesta terça-feira. 

A Casa deve votar o decreto de intervenção na Segurança do Distrito Federal assinado por Lula e que foi aprovado ontem na Câmara dos Deputados.

Veneziano afirmou que os senadores não vão recuar diante de ataques radicais contra o Parlamento. 

“O Senado se reunirá amanhã, mesmo sem portas, mesmo em meio aos destroços, para debater e deliberar o decreto apresentado pela chefia do Executivo. Nós não nos ajoelharemos. Nós não nos quedaremos, como de fato não nos quedamos. Esse gesto tem simbolismos extraordinários, não dimensionáveis, e precisa ser reverberado dia a dia junto àqueles que nós representamos”.

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Reunião

A reunião foi convocada pelo presidente Lula como forma de resposta aos ataques antidemocráticos ocorridos durante a invasão da Praça dos Três poderes por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

No encontro, tanto os governadores quanto o presidente Lula repudiaram os atos violentos. Governadores classificaram a ação como "terrorista". 

Lula apontou negligência da Polícia do Distrito Federal e disse que as investigações levarão aos financiadores do atentado aos Três Poderes. Os participantes também pediram união da classe política, independentemente da posição ideológica, para defender a democracia.

Participaram igualmente da reunião a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber; o presidente da Câmara, Arthur Lira; o procurador-geral da República, Augusto Aras; prefeitos; ministros, entre eles o da Justiça, Flávio Dino; e o presidente da Frente Nacional de prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira.

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