BRASÍLIA- Nesta sexta-feira (30), durante uma live, Jair Bolsonaro criticou os atos terroristas que tem acontecido em Brasília. O mandatário afirmou que nunca estimulou o confronto ou qualquer tipo de violência. Desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, apoiadores mais radicais do presidente seguem em frente a quartéis.
Durante a transmissão, o presidente fez questão de dizer que não tem qualquer envolvimento com as manifestações em frente aos quartéis do Exército ou em bloqueios que aconteceram nas estradas logo após o resultado das eleições.
Segundo Bolsonaro, nada justifica essas tentativas de atos terroristas aqui na região de Brasília, e ainda completou dizendo que Graças a Deus todos os envolvidos foram pegos.
“Eu não participei deste movimento, me recolhi. Eu acreditava, e acredito ainda que fiz a coisa certa, que não falassem do assunto para não tumultuar mais ainda. Porque a imprensa sempre abre para pegar uma palavra errada minha, uma frase fora de contexto, para criticar”, disse.
Por fim, Bolsonaro defendeu os manifestantes e disse que o protesto sendo pacifico, ordeiro e seguindo a lei deve ser respeitado “O que houve pelo Brasil foi uma manifestação do povo. Não tinha liderança, não tinha ninguém coordenando” completou o presidente.
Nessa última live como presidente da República, Jair Bolsonaro fez um balanço dos quatro anos de seu governo e comentou sobre a situação política do país. “Empresas que não davam lucro foram privatizadas, como foi o caso da Eletrobras. No controle da inflação, junto com o parlamento e não na ‘’canetada’, zeramos os impostos federais sobre combustíveis, o que gerou deflação”, disse Bolsonaro. Ele destacou ainda o controle da inflação por meio da redução dos preços dos combustíveis.
Logo após a live, Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada e embarcou no avião presidencial. Há uma expectativa de que Bolsonaro vá para a Flórida, nos Estados Unidos. Mais cedo, cinco dos oito servidores que devem auxiliar Bolsonaro na vida fora da Presidência foram autorizados a acompanhar o presidente durante viagem a Miami pelo período de um mês. De acordo com o ato, os servidores farão a segurança e darão apoio ao futuro ex-presidente, entre 1º e 30 de janeiro de 2023.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomará posse no domingo (1º). Com a viagem, Bolsonaro deixa claro que não vai passar a faixa presidencial para Lula no evento da posse.
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