BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reagiu, nesta quinta-feira (12), às declarações do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, sobre a participação das Forças Armadas no processo eleitoral deste ano.
Também na quinta, durante visita à sala da Corte onde é realizado o teste de segurança das urnas eletrônicas, o magistrado declarou que a Justiça Eleitoral está “aberta a ouvir, mas jamais se curvará a quem quer que seja” e que “quem trata de eleições são forças desarmadas”.
Durante sua live semanal, Bolsonaro afirmou que “ninguém” quer “atacar as urnas eletrônicas” ou a “democracia” e que que as Forças Armadas vão continuar com assento na Comissão de Transparência Eleitoral, formado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para aperfeiçoar o sistema de votação, enquanto a portaria que deu origem ao colegiado estiver em vigor.
“Enquanto a portaria estiver em vigor, as Forças Armadas foram convidadas, eu como chefe supremo das Forças Armadas determinei que prossigam nessa missão. Não existe interferência, ninguém quer impôr nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia, nada disso. Ninguém tá fazendo aí os atos antidemocráticos", disse.
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