R$ 2,1 bilhões

Maranhão tem maior volume de indicações para emendas de relator

A Comissão Mista de Orçamento havia recebido até sexta-feira (29) 22.918 indicações que somam R$ 20,9 bilhões para execução.

Ipolítica com Agência Câmara

Atualizada em 30/04/2022 às 08h47
Deputados federais e senadores indicam emendas de relator no Congresso
Deputados federais e senadores indicam emendas de relator no Congresso (Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA - A bancada maranhense no Congresso Nacional apresentou um dos maiores volumes de indicações de emendas de relator-geral junto à Comissão Mista de Orçamento, em Brasília. 

Ao todo, são R$ 2,1 bilhões em emendas [valor superior a de São Paulo, por exemplo, com R$ 2 bilhões], distribuídos em 1.274 indicações. 

Somente o estado da Bahia superou o Maranhão em volume de indicações, com um valor total de R$ 2,2 bilhões.

Minas Gerais aparece em relatório como o estado de maior número de pedidos, com 3.217 indicações de R$ 1,8 bilhão, ao todo.

Dos pedidos de recursos, 12.904 foram encaminhados por deputados, com R$ 7,2 bilhões. Já os senadores enviaram 1.742 solicitações, de R$ 2,2 bilhões. Outros 8.272 pedidos vêm de usuários externos, com R$ 11,2 bilhões.

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Indicações somam R$ 20,9 bi

A Comissão Mista de Orçamento havia recebido até sexta-feira (29) 22.918 indicações que somam R$ 20,9 bilhões para execução de emendas de relator-geral do Orçamento, classificadas como RP 9. O valor já ultrapassa os R$ 16,5 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional na lei orçamentária deste ano.

A maioria dos pedidos contempla ações na Saúde, que recebeu um total de R$ 9,1 bilhões, R$ 860 milhões a mais do que a dotação atual. No entanto, a conta está mais apertada para programas de Desenvolvimento Regional, que receberam R$ 6,7 bilhões em indicações, mas têm apenas R$ 4,3 bilhões disponíveis. Uma diferença de R$ 2,4 bilhões.

Já a Agricultura recebeu R$ 2 bilhões em indicações, mais do que o dobro dos R$ 940 milhões disponíveis em emendas de relator. Apenas as emendas para Educação apresentam uma folga, já que receberam menos indicações do que a dotação atual de R$ 960 milhões.

Até o momento, apenas R$ 333 mil dessas emendas foram empenhadas, para ações na Educação. O Poder Executivo bloqueou R$ 1,722 bilhão em emendas de relator-geral, o que corresponde a quase 11% do total dessas despesas.

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