Com facções criminosas

Policiais do Bope são acusados de negociar armas e receber propina no Rio

Eles recebiam dinheiro de criminosos para passar informações sobre operações.

Vitor Abdala / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37
(Foto: Divulgação )

RIO DE JANEIRO - O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a Polícia Militar cumprem, nesta sexta-feira (11), cinco mandados de prisão preventiva contra policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) acusados de corrupção. De acordo com o MP-RJ, eles são acusados de receber propina de criminosos que controlavam a venda de drogas em comunidades das zonas norte e oeste da cidade e no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a denúncia aceita pela Justiça, entre agosto e dezembro deste ano, os policiais recebiam semanalmente dinheiro de criminosos para informá-los sobre operações do Bope nas comunidades controladas por facções criminosas, em bairros como Rocha Miranda, Méier e Costa Barros, na zona norte, e Santa Cruz e Jacarepaguá, na zona este.

Os valores recebidos pelos policiais variavam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil por comunidade, segundo o MP-RJ. Eles também são acusados de negociar, com os criminosos, armas apreendidas de facções criminosas rivais.

A operação conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança, da Corregedoria e da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e do comando do próprio Bope.

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