BALSAS - A família da maranhense Débora Evangelista Brandão, de 34 anos, morta a facadas pelo ex-namorado, Danilo Sousa Cavalcante, diz que está com medo após receber a informação de que o acusado, condenado a prisão perpétua, fugiu da cadeia, nos Estados Unidos. O crime, registrado em 2021, aconteceu na frente dos filhos da vítima.
A irmã de Débora, Sarah Brandão, informou que, apesar da sensação de medo, a família espera que Danilo Sousa Cavalcante seja localizado e reconduzido ao presídio pelas autoridades americanas.
"Sentimento de medo todo o tempo. Estamos seguros com a polícia, mas estamos na esperança de que ele será encontrado. No momento, estamos nos resguardando como família", disse.
A família, que é natural de Balsas, no Maranhão, está com receio e explicou que, em respeito à memória de Débora, pretende ficar reclusa e não comentar sobre o assunto.
As autoridades norte-americanas estão oferecendo uma recompensa de US$ 5 mil (quase R$ 25 mil) por informações que levem à captura do fugitivo.
Crime aconteceu em Phoenixville; entenda o caso
O crime aconteceu no dia 18 de abril de 2021, em Phoenixville, no estado da Pensilvânia. Débora Evangelista Brandão foi morta a golpes de faca por Danilo, que também é brasileiro. A maranhense morava nos Estados Unidos há cinco anos com dois filhos, que presenciaram o feminicídio.
Segundo as autoridades americanas, o crime foi motivado pelo fato de Danilo Sousa Cavalcante não aceitar o fim do relacionamento com Débora. Ele foi preso cerca de 1h30 após o crime, no estado da Virgínia.
Condenação de Danilo Sousa Cavalcante
No último dia 23 de agosto, Danilo foi foi condenado a prisão perpétua pela morte de Débora. A sessão do júri durou apenas 15 minutos. Ele deve cumprir a pena nos EUA.
De acordo com Sara Brandão, irmã de Débora, o ex-namorado não aceitava o fim do relacionamento. “Diversas vezes, ela terminou com ele e ele tentando voltar, não sei porque ele esfaqueou ela, foi muito brutal’, disse.
Danilo Sousa também é réu em um processo criminal por homicídio cometido em 20117, em Figueirópolis, na região sul do estado do Tocantins.
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