Feira de agronegócio

Organização do Agrobalsas prevê que feira movimente R$ 4 bilhões este ano

Maior evento do agronegócio no estado ocorre de 16 a 20 de maio, na Fazenda Sol Nascente, em Balsas.

Imirante.com

Até o momento, aproximadamente 800 estandes já foram comercializados, segundo a Fapcen
Até o momento, aproximadamente 800 estandes já foram comercializados, segundo a Fapcen (Divulgação)

Na retomada pós-pandemia dos grandes eventos de tecnologias dos agronegócios, o Agrobalsas está nos preparativos da sua 18ª edição, que ocorre de 16 a 20 de maio, na Fazenda Sol Nascente, localizada na cidade de Balsas um dos maiores polos de agronegócios da região do Matopiba. Ao longo de quase 20 anos, a feira se consolidou como a maior do Maranhão e uma das maiores do Brasil, e na edição 2022 a expectativa é de um faturamento entre R$ 3,5 e R$ 4 bilhões.

O Agrobalsas 2022 já surpreende em número de expositores e faturamento na comercialização de veículos leves, utilitários, caminhões e máquinas agrícolas. Marcelo Introvini, executivo do evento, atribui este crescimento ao interesse cada vez maior de investidores nacionais e internacionais no agronegócio, principalmente de grãos, fibras e agroindústrias na região do Matopiba, da qual o Cerrado maranhense faz parte.

“Neste processo, o Cerrado maranhense, por sua localização estratégica, disponibilidade de terras e as altas produtividades, aliado a segurança alimentar do planeta, se destaca consideravelmente”, opina o executivo.

O Agrobalsas trabalha sempre com um tema de motivação e promoção dos agronegócios no Maranhão, estado que tem a região sul como principal polo agrícola empresarial. Para este ano, conforme Gisela Introvini, superintendente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte “Irineu Alcides Bays” (Fapcen), entidade idealizadora e promotora do evento, o tema proposto e que está sendo trabalhado por meio de palestras e painéis, é “Conectividade Cerrado – o Grande Celeiro”.

“Com isso, a Fapcen, junto aos demais parceiros institucionais pretende marcar um tempo de transição necessária, pós Covid-19, bem como os constantes riscos ocasionados nesta safra pelas alterações climáticas que diminuíram significativamente tetos produtivos, além do momento conflitante que passamos ocasionados pelas desavenças entre países dos quais dependemos dos principais insumos para a produção de alimentos”, diz Gisela Introvini.

Ainda conforme a executiva, diante do exposto, entende-se que a acelerada globalização do planeta modifica cenários e exige dos setores produtivos constantes informações e tecnologias inovadoras, para possíveis mudanças de costumes que irão ocasionar o equilíbrio de todas as ações “a respeito do que somos, como fazemos e para onde queremos ir neste Cerrado produtivo”.

“O Agrobalsas busca responder a estes desafios trazidos pela palavra atualmente mais utilizada por todos – “sustentabilidade” -, conceito que já entendíamos e aplicávamos na pratica a partir do espalhar a soja com cultivares adaptadas às baixas altitudes, resultando na grande transformação social e econômica do Norte e Nordeste do Brasil”, enfatiza a superintendente da Fapcen. 

 

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