Bacabal

Responsável por atear fogo em mendigo presta depoimento

Apesar de confessar o crime, Rodrigo da Silva, 18 anos, responderá o processo em liberdade.

Rádio Mirante FM de Bacabal

Atualizada em 27/03/2022 às 12h54

BACABAL – Rodrigo Nascimento da Silva, 18 anos, suspeito de ter ateado fogo no mendigo Renato Carlos Santos de aproximadamente 42 anos, em Bacabal, na madrugada do dia 9 de maio, se apresentou com o advogado, César Castro, na manhã desta terça-feira (25), na delegacia regional de Bacabal. Segundo o delegado de homicídios Jáder Alves, em entrevista ao programa Rádio Patrulha da Rádio Mirante AM de São Luís, Rodrigo confessou ter ateado fogo no mendigo que dormia na calçada do antigo Banco do Estado. Ele responderá ao processo em liberdade.

De acordo com o depoimento do acusado, o seu intuito era apenas queimar os pertences que estavam na calçada. O motivo alegado por Rodrigo Nascimento da Silva para cometer o ato criminoso foi vingança.

Durante a manhã do sábado, dia 8 de maio, ele teria ido pagar algumas contas na loteria e estacionou a sua moto Honda Pop, de cor preta, próximo ao local onde o morador de rua dormia. Segundo ele, o mendigo Renato reclamou do estacionamento e, ao voltar, encontrou a sua moto no chão com um pequeno arranhão na carenagem. Segundo Rodrigo Silva, ele discutiu com Renato e foi embora. Na madrugada do domingo (9), ele mais um colega chamado Júnior compraram gasolina em um posto na estrada, jogaram e atearam fogo no mendigo, achando que estavam jogando nos pertences do mesmo. O morador de rua teria gritado com o corpo em chamas, mas Rodrigo e o seu amigo Júnior não apagaram o fogo. O socorro foi feito por outro morador de rua e de taxistas que estavam próximos.

O delegado Jáder Alves está concluindo inquérito, no qual vai pedir o indiciamento por tentativa de homicídio. O delegado afirmou, ainda, que Rodrigo da Silva já é reincidente. Ele foi condenado pelo Juizado Criminal por ter disparado uma arma de fogo em uma residência e, até hoje, não cumpriu a pena alternativa. Quanto ao Junior, o delegado acredita que ele não existe ou que o acusado pode estar tentando encobrir o nome de outro colega.

O morador de rua Renato Santos, continua em estado grave na UTI do Socorrão II, em São Luís.

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