Morta a golpes de faca

Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lamenta feminicídio de indígena em Amarante do Maranhão

Joanilde Guajajara, de 33 anos, foi morta a golpes de faca na noite dessa quarta-feira (21), na casa dela.

Imirante.com, com informações do g1 MA

Atualizada em 22/08/2024 às 17h28
Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, de 33 anos.
Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, de 33 anos. (Foto: Divulgação)

AMARANTE DO MARANHÃO - Na tarde desta quinta-feira (22) a ministra dos Povos Indígenas, a maranhense Sônia Guajajara, se manifestou sobre o feminicídio da indígena Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, de 33 anos, que foi morta a golpes de faca. O crime aconteceu na noite dessa quarta (21), na residência da vítima, no bairro Industrial, na cidade de Amarante do Maranhão.

Por meio das redes sociais, a ministra destacou ter recebido com “profunda tristeza e revolta” a notícia da morte da técnica de enfermagem Joanilde Guajajara, que era do Território Indígena Arariboia, e foi morta pelo próprio marido, identificado como Wendel Machado, que fugiu após o crime.

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“Quando falamos que mulheres não estão seguras sequer em sua própria casa, é sobre isso. Joanilda (sic) foi morta em sua residência, lugar que deveria ser um espaço seguro para ela e para todas as mulheres”.

A ministra dos Povos Indígenas, a maranhense Sônia Guajajara, destaca que a vítima era indígena e técnica de enfermagem e que é mais uma vítima de feminicídio no Brasil.

“Joenilda (sic), jovem mulher indígena, mãe, técnica de enfermagem é mais uma vítima do feminicídio em nosso país. Não podemos aceitar que situações como essa continuem acontecendo, que mulheres percam suas vidas dia após dia em uma cultura machista que viola nossos corpos e nos violenta diariamente”.

Leia, na íntegra, a manifestação da ministra sobre o caso

Mais uma vítima de feminicídio!

Recebi com profunda tristeza e revolta a notícia sobre o assassinato brutal de Joanilda Guajajara do meu Território Indígena Arariboia pelo seu marido em Amarante (MA).

Quando falamos que mulheres não estão seguras sequer em sua própria casa, é sobre isso. Joanilda foi morta em sua residência, lugar que deveria ser um espaço seguro para ela e para todas as mulheres.

Joenilda, jovem mulher indígena, mãe, técnica de enfermagem é mais uma vítima do feminicídio em nosso país. Não podemos aceitar que situações como essa continuem acontecendo, que mulheres percam suas vidas dia após dia em uma cultura machista que viola nossos corpos e nos violenta diariamente.

Meus sinceros sentimentos a toda a família, que além de parentes, são meus amigos e toda a solidariedade aos amigos e amigas de Joenilda. Desejo muita força nesse momento tão difícil e que a justiça seja feita.

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