Operação policial

Quinze motos roubadas são apreendidas pela polícia

Seis integrantes da quadrilha foram presos no mês de abril.

Imirante.com, com informações da SSP

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52

AMARANTE - Dando seguimento às ações de combate à criminalidade no interior do Maranhão, as polícias Civil e Militar com apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA),iniciaram a operação Zutiwa na última terça-feira (15), em Amarante do Maranhão.

A operação, coordenada pelo delegado regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, e o titular da delegacia da cidade, Gabriel Carvalho e Neves, mobilizou 45 policiais, 10 carros e um helicóptero do GTA para desarticular uma quadrilha especializada em roubos de motos que atuava na região.

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A investigação, em curso há cinco meses, resultou na identificação de uma associação criminosa composta por oito integrantes, dentre eles um agente de Trânsito municipal. Seis pessoas já foram presas no mês de abril e se encontram custodiados na delegacia de Amarante do Maranhão.

Informações policiais dão conta que o esquema da quadrilha era oferecer as motocicletas roubadas às próprias vítimas a título de resgate, exigindo dinheiro, e somente restituindo o veículo, mediante o pagamento. Quando o pagamento não era efetuado, as motos eram vendidas em aldeias indígenas e assentamentos da região por pequenos valores.

Diante dos fatos constatados, a polícia solicitou da Justiça a permissão de busca e apreensão nas respectivas localidades. Em posse do mandado expedido pela Comarca de Amarante do Maranhão, as forças policiais apreenderam 15 motos de procedência duvidosa, com placas das mais diversas cidades do Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins e Rio Grande do Sul.

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De acordo com informações policiais, as motos foram localizadas na aldeia indígena Zutiwa. Os índios, "donos" das motos apreendidas, não apresentaram a documentação dos veículos, havendo fortes indícios de adulteração dos sinais identificadores das motos, razão pela qual foram todas encaminhadas ao Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim) para a realização de exames periciais.

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