Tribunal do Júri

Suspeito de matar e ocultar o corpo da própria esposa é condenado a 33 anos de prisão

O crime aconteceu em novembro de 2017, em Alcântara e, segundo a polícia, Clayton Pinheiro chegou a usar o celular da vítima.

Imirante.com, com informações do TJ-MA

Atualizada em 09/06/2022 às 14h47
O julgamento ocorreu no auditório da sede do IFMA de Alcântara.
O julgamento ocorreu no auditório da sede do IFMA de Alcântara. (Foto: Divulgação)

ALCÂNTARA -  Um homem, identificado como Clayton Mendes Pinheiro, foi condenado, nessa quarta-feira (8), a 33 anos de prisão, em regime fechado, e 256 dias-multa, por ter matado e ocultado o cadáver da companheira, identificada como Alexandrina do Livramento Garcia, de 36 anos. O crime aconteceu no dia 20 de novembro de 2017, no município de Alcântara, distante 91 km de São Luís.

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O julgamento foi realizado na quarta-feira (8), no auditório do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) de Alcântara e presidido pelo magistrado Rodrigo Terças. O Ministério Público acusou o réu pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver da vítima. 

Enquanto, a defesa desenvolveu a tese de absolvição do acusado por falta de materialidade do fato e inexistência de indícios suficientes de autoria ou participação de Clayton Pinheiro. O Tribunal do Júri acabou condenado Clayton Mendes a 33 anos de prisão e 256 dias-multa.

Crime

Clayton Pinheiro era acusado de ter praticado, na madrugada do dia 20 de novembro de 2017, em Alcântara, crime de feminicídio contra sua esposa e ainda ocultado o cadáver. Narra o processo, que a vítima teria desaparecido sem dar maiores explicações e sem se despedir da família, após ter passado a tarde e noite anterior na companhia do marido, sendo que depois desse episódio não foi mais vista.

Após as investigações conduzidas pela Polícia Civil, apurou-se que o acusado matou a esposa, queimou as suas roupas e usou o telefone celular da vítima para mandar mensagens para o filho do casal e para o patrão dela, com a intenção de fazê-los acreditar que aquela teria ido embora da cidade na companhia de outro homem.

Falso testemunho

No decorrer do julgamento, o magistrado Rodrigo Terças autuou em flagrante delito um homem por crime de falso testemunho prestado ao Plenário do Tribunal do Júri. O homem foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Alcântara para registro do Auto de Prisão em Flagrante e das formalidades legais.

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