Investigação

PM e ex-servidor municipal são presos suspeitos de envolvimento em assassinato dentro de UPA no Maranhão

Carlos Eduardo Lopes foi morto dentro da unidade, em Açailândia, no dia 25 de outubro de 2020.

Imirante, com informações da PC-MA

Atualizada em 15/06/2022 às 10h04

 

Carlos Eduardo Lopes foi assassinado com dois tiros em 2020. Foto: Arquivo Pessoal.
Carlos Eduardo Lopes foi assassinado com dois tiros em 2020. Foto: Arquivo Pessoal.

 

AÇAILÂNDIA - Duas pessoas, um policial militar lotado em Açailândia e de um ex-funcionário da Prefeitura de Imperatriz, foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato do funcionário municipal Carlos Eduardo Lopes, o Paulista, ocorrido no dia 25 de outubro de 2020, dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na cidade de Açailândia.

A Polícia Civil do Maranhão realizou na tarde dessa terça-feira (14), na sede da Instituição de Segurança, em São Luís, uma coletiva de imprensa onde foram concedidas mais informações sobre a operação Thanatos que resultou nas prisões.

As informações foram repassadas pelo delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva; o delegado-geral adjunto operacional da PCMA, Lúcio Reis e pelo superintendente da Polícia Civil - SPCI, César Veloso.

Os alvos da operação foram as cidades de Imperatriz, Bom Jesus das Selvas, Açailândia e Bom Jardim, onde as diligências buscaram elucidar as práticas de crimes de homicídios em toda região tocantina. 

A operação foi deflagrada com a finalidade de cumprir seis mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão domiciliar. Foram cumpridos quatro mandados de prisão provisória: dois em Bom Jesus das Selvas, um na cidade de Açailândia e outro no município de Imperatriz.

Dentre os mandados de busca, foram apreendidos material contendo óleo diesel, maquinário, peças de ferrovia, armas de fogo, munição, vários celulares, além de 4 mil litros de combustíveis, provavelmente furtado da Ferrovia Carajás.

 

Material apreendido pela polícia. Foto: Divulgação/Polícia Civil.
Material apreendido pela polícia. Foto: Divulgação/Polícia Civil.

 

As investigações continuam no sentido de aperfeiçoar os diversos inquéritos policiais e ainda alcançar outros crimes ainda ocultos.

O crime

Carlos Eduardo Lopes foi assassinado com dois tiros, enquanto aguardava atendimento médico, após sentir fortes dores de cabeça. Ele foi atingido com dois disparos de arma de fogo na sala de espera da unidade de saúde.

Carlos Eduardo Lopes trabalhava no setor de licitação da Secretaria de Infraestrutura do município. Ele morava em São Francisco do Brejão, era casado e pai de seis filhos.

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