Publipost

Ópera de Puccini em mega produção no colégio Dom Bosco

Montagem maranhense de Madame Butterfly no ginásio de esportes do colégio Dom Bosco, neste sábado (20) e domingo (21).

Publipost / Colégio Dom Bosco

Atualizada em 26/03/2022 às 19h04
Montagem maranhense acontece neste sábado e domingo.(Foto: Divulgação)
Montagem maranhense acontece neste sábado e domingo.(Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Neste sábado (20), o Colégio Dom Bosco será tomado pela emoção pungente de uma das mais belas e dramáticas óperas do italiano Giácomo Puccini. Afinal, como não vibrar com a história de amor entre a gueixa japonesa Butterfly e o tenente da marinha norte-americana Pinkerton, que se passa na cidade portuária de Nagasaki (Japão), no distante século XIX? E como não se emocionar quando um verdadeiro conto de fadas se transforma em saudade e solidão ante o abandono da mulher amada pelo marido distante? Como não sentir a mais profunda e lacerante dor, quando a mãe entrega seu único e querido filho, ainda menino, ao pai, condenando-se a não mais vê-lo, e tudo em prol da felicidade do pequeno, que parte para outro continente, adotando novos hábitos e trocando a mãe por outra família?

É com esses sentimentos fortes e que traduzem dramas atemporais e dores universais que a ópera Madame Butterfly se passa; usando elementos da arte - música, teatro, literatura e dança para expressar sentimentos que nem sempre poderiam ser traduzidos só com palavras. Um olhar perdido, um abraço apertado, um grito de dor são também signos eficientes de comunicação nesse espetáculo. Essa comunicação foi aprendida com louvor por crianças na faixa etária média de 6 a 7 anos, alunos das classes de alfabetização do Colégio Dom Bosco, que passaram o ano letivo inteiro estudando a fundo e reescrevendo, pintando, encenando e dançando a história de Madame Butterfly; e agora, a interpretam, sob a direção da educadora maranhense e Doutora em Psicologia da Educação, Ceres Murad, e de sua filha, Raíssa Murad, diretora pedagógica da escola.

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Não, não se trata de teatro escolar, mas de uma mega produção caprichada, que reúne cenários majestosos assinados pelo arquiteto Roosevelt Murad, figurino de época, música e uma alta carga dramática que impressiona por vir de atores mirins.

Essa super produção, que reúne cerca de 80 crianças em cena, é a vigésima quarta edição do projeto Ópera Para Todos, uma pioneira metodologia de alfabetização criada por Ceres Murad, que faz uso da ópera e de seus elementos artísticos, para ampliar e embasar a construção do conhecimento produzido pelos alunos em seu rico processo de aprender a ler e escrever. Uma aprendizagem diferenciada, na qual o aluno é um ativo protagonista das descobertas da linguagem falada e escrita; utilizada para expressar sentimentos e emoções bem mais amplos que o simples decorar de sílabas e palavras poderiam proporcionar.

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Reconhecido pelos grandes resultados na formação de leitores mais críticos e escritores mais eficientes na arte de traduzir o mundo com palavras; o projeto Ópera para Todos foi agraciado em 2003 com o prêmio "Darcy Ribeiro", a mais alta comenda da área da educação brasileira concedida pela Câmara dos Deputados.

"Como educadora, esse projeto é uma meta pessoal e profissional e que visa alfabetizar com qualidade e garantir aos alunos um forte alicerce que é a capacidade de ler e interpretar o mundo com suas palavras e ideias. É um projeto que muito nos orgulhar realizar há mais de 20 anos, e traz impactos sensíveis aos nossos alunos", ressalta Ceres Murad.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.