Arte

Galeria Trapiche será palco para 2ª Feira de Desenhistas

A ideia é promover a interação de artistas que estão começando.

Na Mira, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
A exposição ocorrerá em dezembro.
A exposição ocorrerá em dezembro. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - Quer conhecer os trabalhos de desenhistas maranhenses que estão produzindo? A oportunidade será no dia 14 de dezembro, das 14h às 20h, quando ocorre a 2ª Feira de Desenhistas com obras de 30 artistas em um evento que promete a troca de experiência e a exposição e venda dos desenhos. O evento acontece na Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento municipal de cultura localizado na Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração.

A iniciativa é do desenhista Waldeir Brito, 23 anos, que idealizou o evento com o também desenhista Jader SBS. A primeira edição da Feira reuniu 14 desenhistas e aconteceu no dia 30 de setembro de 2017, no espaço Reocupa, na Rua Afonso Pena, Centro.

Nesta 2ª edição, a ideia é promover a interação de artistas que estão começando com os mais experientes e abrir espaço para desenhistas mulheres. A maioria dos participantes são novatos, mas entre os mais experientes podem ser citados Regina Borba, Jonilson Bruzaca e Marcos Caldas. Dos 30 inscritos, 16 são mulheres.

"Pelo que eu percebo, as pessoas, pelo menos as da minha idade, produzem durante algum tempo, mas param porque precisam trabalhar. Quem permanece são os que transformam o desenho em negócio, como Rosiane Bastos, que ilustrou o livro 'Esplêndido, o guará que não conseguia ficar vermelho', de Claudio Lima. Muita gente desenha, mas elas só não sabem que existem eventos que chamam pessoas que produzem, como esta Feira", explica Waldeir Brito.

O artista conta que desenha desde sempre, mas foi ano passado que ficou conhecido ao produzir os 22 arcanos do tarô com caneta bico de pena, obra que foi exibida em um stand no Festival BR-135. Em julho de 2017, Brito realizou a exposição "O boi de ritos infindáveis" no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, no Centro Histórico.

O desenhista pretende realizar a Feira de dois em dois meses, porque é tempo suficiente para quem é muito ocupado fazer pelo menos dois desenhos. No campo pessoal, o artista pretende cursar Artes Plásticas na Universidade Federal do Maranhão e continuar produzindo suas obras. "Nos meus trabalhos, eu gosto bastante de explorar religiões sincréticas, como a umbanda e o candomblé, além do ocultismo. Eu desenho porque eu gosto, porque preciso. É uma forma de me expressar", compartilha.

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