Beleza e Saúde

Intolerância ao glúten: como substituir os alimentos?

A doença celíaca é um problema mais comum do que se imagina.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56
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Comer aquela macarronada ou lasanha no domingo com a família pode não cair tão bem para quem sofre com intolerância ao glúten. A doença celíaca é um problema mais comum do que se imagina. Estima-se que há cerca de 300 mil celíacos no país, de acordo com dados da Associação de Celíacos no Brasil (Acelbra).

Segundo a nutricionista, Dra. Ana Huggler, o glúten confere umidade, elasticidade e maciez na massa de diferentes alimentos. Sendo que este é composto a partir da mistura das proteínas giliadina e glutenina e é encontrado nas sementes de diversos cereais como o trigo, a cevada, o centeio e a aveia.

“Ele está presente na composição de diversos produtos industrializados como biscoitos, torradas, pães, bolos, massas, salgadinhos e até mesmo na cerveja e no sorvete. Porém, para quem sofre com a doença, a ingestão da proteína provoca uma irritação na parede do intestino delgado, causando lesões e prejudicando a absorção de nutrientes”, explica a especialista.

Sintomas da intolerância ao glúten

É importante esclarecer que os sintomas se apresentam de maneiras diferentes no organismo de cada pessoa. No entanto, em alguns casos, o indivíduo pode ter baixa imunidade, doenças de pele como dermatite, eczema, enxaquecas, cansaço excessivo e até sintomas depressivos, como ansiedade. “Os sintomas podem ser leves ou pouco específicos. Sendo assim, para identificar a doença é necessário primeiro observar quais as reações do seu organismo ao ingerir determinados alimentos. Na constatação de algum dos sintomas, o ideal é buscar ajuda de um médico”, informa a Dra. Ana.

Os principais sintomas são:

· Diarreia ou prisão de ventre;

· Vômitos persistentes;

· Inchaço abdominal;

· Dor no abdômen

· Flatulências;

· Má digestão;

· Perda de peso

Substituindo os alimentos

Segundo a nutricionista, para ficar livre dos sintomas a opção é trocar o glúten por produtos derivados do milho, arroz, como farinha de arroz e quinoa. Além disso, optar pelo macarrão de quinoa ou de arroz. Já no lugar dos molhos e sopas prontas, o ideal é que o mesmo seja produzido em casa, pois não é utilizado trigo para engrossar. “Antes de fazer a substituição, é importante buscar orientação de um médico para que ele oriente sobre o que é ou não permitido”, aponta a Dra. Ana, acrescentando ainda que a mudança alimentar deve ser de maneira lenta e progressiva.

Todavia, atualmente uma dieta que tem ajudado a controlar a doença celíaca é a dieta do genótipo. Consiste numa forma de se alimentar baseada em informações do tipo sanguíneo e medições corporais específicas de cada pessoa. Através dessas informações, é identificado o tipo de genótipo que a pessoa se encaixa.

“Os genótipos são classificados em seis tipos: caçador, coletor, explorador, guerreiro, professor e nômade. Cada um deles possui características individuais nas quais são responsáveis pelo surgimento de alergias ou outras doenças. Desta forma, ao identificar o genótipo do paciente, podemos encontrar os alimentos que causam a irritabilidade estomacal, retirá-los da dieta e incluir outros que atuam melhorando a qualidade de vida”, finaliza a Dra. Ana Huggler.

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