Pergentino Holanda: Zona de exportação
E mais: Emoções em Alto Mar
Zona de exportação
A classe empresarial maranhense aguarda o decreto presidencial para a instalação da Zona de Processamento de Exportação do Maranhão (ZPE-MA), após autorização do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação.
O projeto foi todo desenvolvido com extremo rigor técnico pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos, liderada pelo ex-governador José Reinaldo Tavares com aval e total apoio do governador Carlos Brandão.
No total, serão 2.100 hectares de área locável, heliporto, ferrovia com acesso ao local, área alfandegária e conexões rodoviárias, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, vantagens classificadas como “inigualáveis” pelo secretário José Reinaldo.
Emoções em Alto Mar
O cruzeiro liderado por Roberto Carlos voltará com novidades em 2025.
A nova edição será entre os dias 12 e 16 de março, com embarque e desembarque no Porto de Santos, no litoral paulista.
Antes chamado de “Projeto Emoções em Alto Mar”, o passeio agora tem o nome de “Além do Horizonte”.
Outra mudança diz respeito à companhia marítima: sai a MSC e entra a Costa Cruzeiros.
A embarcação será a Costa Pacífica, que foi construída em Gênova, na Itália.
Livro de Chico
“Bambino a Roma” é o título do livro que Chico Buarque vai lançar pela editora Companhia das Letras.
Com pré-venda prevista para junho (mês em que ele completa 80 anos) e chegada às livrarias em agosto, a obra é uma autoficção em que o cantor, compositor e escritor narra o fim de sua infância na Itália.
Ainda criança, na década de 1950, Chico viveu na capital italiana por cerca de dois anos com sua família. Seu pai, Sérgio Buarque de Holanda, era professor de uma universidade em Roma.
Jesus Luz e Popozuda
Ele se tornou celebridade internacional após o romance tumultuado que durou pouco com a cantora popstar Madonna.
No domingo, dia 27 de maio, Jesus Luz foi uma das atrações do Camarote Pride, na 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que aconteceu na Av. Paulista, em São Paulo.
O espaço contou também com show de Valesca Popozuda.
Andrea Bocelli
O recital exclusivo de Andrea Bocelli, no Fairmont Rio, em Copacabana, teve parte da renda revertida para o Rio Grande do Sul.
Trata-se de uma parceria entre o hotel e a organização RioSolidário, responsável pelo envio das doações ao estado gaúcho, que foi devastado nas últimas semanas por conta das chuvas e inundações severas.
A apresentação do tenor foi para 550 pessoas e teve participações de Matteo Bocelli (filho de Andrea), da violinista americana Caroline Campbell e do maestro e pianista Carlo Bernini.
DE RELANCE
Os desagravos da tragédia
Comentário em tom de lamento do escritor Nilson Souza: agora, que as águas começaram a baixar, começa também uma temporada de buscas.
E continua: muitas pessoas que estão voltando para suas casas semidestruídas procuram pedaços de suas histórias de vida entre os escombros da inundação: um documento de identidade, uma foto do casamento, a carta do parente distante, aquela roupa de todo dia, o livro predileto, os primeiros desenhos dos filhos.
São coisas aparentemente sem importância para quem apenas observa, mas de incomensurável valor afetivo para seus proprietários.
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Em meio a esse rescaldo sentimental, há quem procure apenas culpados. Também isso é compreensível, pois o sofrimento e as perdas geram natural inconformismo.
Nesse momento de dor e passionalidade, a revolta recai prioritariamente sobre os administradores públicos de plantão, inclusive aqueles que vêm se empenhando ao máximo para atenuar os efeitos da catástrofe. É do jogo.
Quem ocupa o poder político tem que suportar o ônus do cargo, mesmo que as principais falhas apontadas viessem se repetindo por sucessivas administrações.
Os desagravos da tragédia
O mês das noivas está sendo injustamente injuriado. Li, certa vez, uma crônica de desagravo a agosto, que é o mês do nascimento de meus pais e de um irmão e, também o mês em que eles casaram, dizendo que o mês carrega como única maldição comprovável a triste rima com a palavra desgosto.
Pois agora também fazemos questão de isentar maio de qualquer responsabilidade. É um pensamento mágico, incompatível com a realidade, transferir ao calendário a insensibilidade em relação ao meio ambiente.
Mas o momento é de aprendizado, e não de autoflagelação. Os gaúchos só sairão revigorados deste dramático episódio se enfrentarem o negacionismo climático e passar a respeitar mais as dádivas da natureza, inclusive o rio Guaiba, espelho líquido que oferece, em todos os meses do ano, o mais lindo pôr do sol do mundo.
Aprender com a tragédia
As tragédias não surgem ao acaso, como cogumelos após leve chuva. Ao contrário, têm causas concretas, mesmo escondidas do olho humano. Esta conclusão nem sempre é lembrada e, assim, tomamos as catástrofes tal qual o homem das cavernas, atribuindo o horror à “ira de Deus”.
A catástrofe no Rio Grande do Sul não surgiu por magia. Desenvolveu-se pouco a pouco. A seca de 1877 a 1878 no Nordeste matou perto de 400 mil pessoas. Tomamos o horror como algo “natural”, sem vê-lo como consequência do desmatamento da região ao cortar “pau-brasil” para tingir vestimentas na Europa.
A ciência ainda não descobrira as mudanças climáticas e desconhecíamos que secas e enchentes eram apenas uma consequência. Tudo se agravou com os anos e séculos, acumulando o horror.
Agora, destruiu o que encontrou pela frente numa guerra sem canhões ou balas, mas que não nos fez aprender com o passado.
Atalhos da tragédia
Faço coro com Marcelo Rech quando diz que para o bem e para o mal, há certas coisas que só despertam em uma emergência.
Na conta das surpresas positivas, a enchente produziu um sentimento de união em torno de uma causa, o socorro ao Rio Grande do Sul, há muito abafado no Brasil.
Na conta dos aprendizados pelo sofrimento, tivemos dois tratamentos de choque: a constatação dos efeitos práticos e desastrosos do aquecimento global e o flagrante de como fake news buscam a desagregação para obtenção de vantagens políticas.
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A ficha pode não ter caído para todos, mas o dilúvio evidenciou ao mundo que a mudança do clima não é uma discussão teórica restrita a acadêmicos, ONGs, imprensa e governos conscientes.
Como nunca, o Rio Grande do Sul foi notícia mundial, e a torrente despejada por um Rio Amazonas aéreo reforçou a convicção global de que o planeta deve se preparar para grandes enxurradas e outros cataclismos com origens no aquecimento.
Podemos fazer algo em contrário? Todos podemos, ainda que as raízes climáticas da tragédia possam estar a milhares de quilômetros do Rio Grande do Sul, como o desmatamento da Amazônia e a liberação de gases de efeito estufa no Hemisfério Norte.
A primeira medida é se informar e agir no seu âmbito pessoal.
Zonas de risco
Dados do Sistema de Informações e Análises sobre Impactos das Mudanças do Clima, plataforma criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, aponta que dos 5.570 municípios brasileiros, 4.163, o equivalente a 74,73%, não têm plano de contingência para desastres geo-hidrológicos e possuem capacidade de resposta muito baixa em caso de ocorrência de inundações, enxurradas e alagamentos.
O sistema aponta ainda que 1.232 municípios brasileiros têm alto índice de risco para esses fenômenos e outros 276 são apontados como em zona de risco muito alto.
Esses números devem ser usados pelo governo para incentivar a implantação dos planos de contingência de maneira preventiva.
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Outro dado preocupante foi divulgado no relatório sobre o Estado do Clima na América Latina e no Caribe em 2023, elaborado pela Organização Meteorológica Mundial, da ONU.
Segundo o estudo, o Brasil teve 12 eventos climáticos extremos em 2023, sendo cinco ondas de calor, três chuvas intensas, uma onda de frio, uma inundação, uma seca e um ciclone extratropical.
Nove desses eventos foram considerados incomuns e dois sem precedentes.
Direito do Trabalho e Previdenciário
Uma grande oportunidade para atualizar conhecimentos e informações com grandes especialistas do Direito é a Pós-Graduação em Direito do Trabalho e Previdenciário oferecida pela Faculdade de Negócios Faene e cuja aula inaugural vai acontecer no próximo dia 10 de junho, às 19h15, na sede da instituição, no bairro Angelim, com a presença dos juízes federais Saulo Fontes e Paulo Mont’alverne Frota.
Direito do Trabalho e Previdenciário 2
Saulo Fontes fará uma palestra sobre o tema “Interseções do Direito do Trabalho e Direito Previdenciário” e Paulo Mont’alverne vai falar sobre “A Importância da Conciliação e a mudança dos operadores de direito”. O evento será aberto com uma apresentação dos detalhes da pós-graduação, pelo professor Ricardo Carreira, diretor acadêmico da Faene. O encerramento será com um coquetel.
Para escrever na pedra:
“A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração”. Frase atribuída a Abraham Lincoln.
TRIVIAL VARIADO
Termina amanhã, dia 6, o prazo para que secretários municipais e estaduais deixem os cargos a tempo de concorrer nas eleições deste ano. Para outros servidores os prazos podem ser de apenas três meses antes das eleições.
A data é importante, pois pode sinalizar quem estará na corrida pelas vagas nas Câmaras municipais e, principalmente, nas disputas pelas prefeituras e vice-prefeituras.
“TSE Unificado” - As inscrições para o concurso público unificado da Justiça Eleitoral começaram ontem e vão até 18 de julho.
Belém do Pará recebeu até ontem ministros e autoridades de 12 países que vieram debater mecanismos para melhorar o acesso e a qualidade da educação nos oito países que fazem parte da Pan-Amazônia.
Domingo, antes de seguir de volta para São Paulo, onde atua no momento, Maria Vandira Peixoto jantou na Cabana do Sol com Glória e Itaquê Mendes Camara.
Saiba Mais
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