Portugal recruta médicos brasileiros

 Portugal recruta médicos brasileiros

O Ministério da Saúde de Portugal anunciou no Brasil que precisa de médicos para contrato de três anos. Oferece salário de R$ 15 mil (€ 2,8 mil) e casa para morar. E pretende contratar até 300 médicos na América Latina.

Segundo manchete do jornal Público, o anúncio é da responsabilidade da Administração Central do Sistema de Saúde, que procura preencher vagas de médicos de família nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

A oferta vai além: a carga horária de 40 horas semanais pode ser concentrada em uma semana de trabalho de quatro dias, com 22 dias úteis de férias, ainda de acordo com o jornal.

As moradias serão oferecidas pelos municípios, respeitando os limites de distância do local de trabalho.

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As exigências para a contratação: “os médicos precisam ter o reconhecimento de qualificações estrangeiras em Portugal e, preferencialmente, um mínimo de cinco anos de experiência”.

Ainda de acordo com o jornal, o anúncio está sendo divulgado nas universidades brasileiras.

Médicos brasileiros comentam que o valor do salário é pouco diante do aumento do custo de vida em Portugal. Ainda mais se promessa de moradia for descumprida.

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– Estão pensando que no Brasil somos mortos de fome. O Mais Médico do Lula cobre essa proposta fácil. Vergonha. É absolutamente pouco. São 25% de imposto retidos na fonte, mais 11% de Segurança Social. Sobra menos de 2 mil – escreveu o médico brasileiro Marcelo Sampaio.

“Com esse valor, vai passar dificuldade com aluguel, combustível, lazer, alimentação e contas básicas”, publicou uma médica em grupo no WhatsApp

Mesmo distribuída em uma semana de quatro dias, a relação carga horária/salário é considerada desfavorável.

Uma lenda do jazz

Nesta data, em 1901, nasceu em Nova Orleans uma lenda do jazz, Louis Daniel Armstrong (ou simplesmente Louis Armstrong, apelidado “Satchmo”, “Satch” e “Pops”.

Armstrong foi um músico e vocalista americano e morreu em Queens, no dia 6 de julho de 1971.

Ele é considerado uma das figuras mais influentes e importantes do jazz, com uma longa carreira de cinco décadas, sendo notório por suas habilidades como trompetista, cornetista e saxofonista.

DE RELANCE

Crianças bem conectadas

Quem tem filhos ou crianças próximas, já sabe que a luta para limitar o uso das telas na rotina da garotada é inglória. Demonizar o acesso à tecnologia – e tudo o que ela oferece – acaba sendo um tiro no pé. Ainda que mães, pais, avós, dindos e dindas, sejam analfabetos em games e afins, não dá para voltar atrás. O que fazer, então?

Chegou às minhas mãos um baita livro, recém-saído do forno, chamado Crianças Bem Conectadas (Editora Maquinaria, 224 páginas). Escrito pelos psiquiatras Daniel Spritzer e Laura Moreira, pelas psicólogas Juliana Potter e Aline Restano e pelo pesquisador e coordenador do Laboratório de Humanidades Digitais da PUCRS Bernardo Bueno, o trabalho é um primor. Vale muito a leitura.

De forma simples e acessível, os especialistas provam, por A mais B, como o uso consciente da tecnologia pode se tornar um aliado da família e da escola. Contam casos, falam de etiqueta digital, dos riscos e potenciais envolvidos, do medo de ficar de fora. Explicam termos, dão dicas e orientações, em uma conversa franca e honesta.

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A ideia básica é a seguinte: já que não se pode simplesmente proibir tudo, melhor aprender a tirar proveito disso. Só que só funciona se os mais velhos abrirem a cabeça e entrarem nessa jornada junto dos seus pequenos – inclusive pedindo a eles que lhes ensinem.

É impossível travar uma guerra contra o digital, porque nossa vida já é mediada e facilitada por essas ferramentas.

O primeiro passo é parar de achar que a infância de hoje é pior do que foi a nossa. O mundo mudou, e os nativos digitais (que já nascem praticamente conectados) têm outro jeito de pensar.

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– A conversa sobre a tecnologia não pode começar só na adolescência, tem de ser já na primeira infância. Os valores que passamos nessa época ficam mais presentes. Tirou uma foto do filho? Pergunte a ele se pode enviar para a avó no Whats. Na hora do almoço, diga que vai deixar o telefone de lado para não atrapalhar. Tem de ser algo natural. As crianças captam tudo – destaca Aline Restano, uma das autoras do livro.

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Eis algumas dicas práticas retiradas do livro, que hoje está chegando às livrarias:

1 Esteja presente. Isso significa jogar junto (ou tentar), assistir e pedir para a criança explicar; vale para jogos, aparelhos, computadores, redes sociais. Sempre que um adulto demonstra interesse genuíno,  a criança tende a ter prazer em compartilhar. Se deixarmos para fazer isso só na adolescência, fica mais difícil.

2 Muitos pais e cuidadores, por não serem tão inseridos no mundo digital quanto as crianças, se sentem desencorajados e acabam participando menos da vida online dos filhos. Nessas situações, a dica é buscar a ajuda dos verdadeiros especialistas: seus filhos! As crianças não esperam que os adultos saibam.

3 A Academia Americana de Pediatria recomenda que cada família monte o seu Plano de Mídia Familiar. Quanto mais cedo, melhor. Isso inclui, por exemplo, o hábito de desligar as telas ao menos uma hora antes de dormir (para não interferir no sono) e estabelecer áreas sem tela (como a mesa de refeições).

4 Ensine, desde cedo, a criança a se monitorar. Ela precisa ir aprendendo a pensar: será que estou jogando há muito tempo? Como esse jogo ou app me faz sentir? Será que estou ficando irritado demais? Ah, e não adianta forçar um monte de regras, sem segui-las. É preciso dar o exemplo.

Oppenheimer no PH Revista

Na edição do PH Revista deste fim de semana voltamos a comentar sobre o filme Oppenheimer, em cartaz nos cinemas de São Luís.

Eu conhecia a história, mas precisava assistir ao filme para ver materializado tudo aquilo que havia lido sobre o cientista que inventou a bomba atômica.

Oppenheimer é um filme épico. Tem um elenco maravilhoso. É dirigido pelo cineasta Christopher Nolan. Foi gravado em menos de dois meses, o que é pouco para uma produção que reproduz o clima de tensão nos momentos que antecederam o teste do invento.

A bomba atômica é uma das coisas mais nocivas da história. Os japoneses desistiram de lutar na Segunda Guerra Mundial depois que os Estados Unidos jogaram duas bombas no país.

Ainda hoje a ameaça de uso da bomba atômica é usada por alguns países para fazer pressão sobre outros. Ninguém quer virar pó.

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Oppenheimer recria um episódio histórico: como ele liderou um grupo em busca da fórmula para poder desenvolver uma bomba que fosse capaz de conter o ímpeto de Hitler e deter a Alemanha.

O nazista cometeu suicídio, os alemães foram obrigados a se render, mas o Projeto Manhattan, nome dado à pesquisa de Oppenheimer, continuou. Na cidade de Los Alamos, no Novo México, no sul dos Estados Unidos, Oppenheimer e seu time desenvolveram e testaram a primeira bomba.

Los Alamos foi escolhida pela condição climática favorável e, essencialmente, por ficar num raio de 61 quilômetros distante de qualquer outra cidade. Foi construída onde não havia nada, e dezenas de pesquisadores foram levados para lá com suas famílias.

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Depois de dois anos e bilhões de dólares consumidos em pesquisas, chegou a hora de testar a bomba. Se não desse certo, seriam muito tempo e dinheiro desperdiçados. Enquanto todo mundo comemorava, Oppenheimer disse a antológica frase: ‘Sinto que tenho sangue em minhas mãos’.

Além da frase, o filme recupera o encontro do protagonista com Albert Einstein, que na época, dava aulas na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Oppenheimer era uma estrela nacional, com sua foto estampada na capa da revista Time, uma das mais notórias do mundo, o que não impediu que ele fosse perseguido, interrogado e acusado por seu passado supostamente ligado ao Partido Comunista.

O filme tem três horas de duração, mas se fosse abranger a vida de Oppenheimer antes e depois da bomba, nem uma minissérie seria suficiente.

 

Para escrever na pedra:

“Todas as minhas sensações podem estar me enganando, como me engano quando sonho e acredito que o sonho é realidade”. De René Descartes.

TRIVIAL VARIADO

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão realiza até 10 de agosto, na Central de Armazenamento de Urnas (localizada no Jardim São Cristóvão), o 12º Simulado Nacional de Hardware.

No assunto: o evento, institucionalizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, tem o objetivo de identificar falhas persistentes, incluindo aquelas que se apresentam de forma intermitente ou em determinada situação, as quais devem ser registradas e analisadas, visando a identificação da causa e das possíveis soluções em tempo hábil para a eleição oficial.

A propósito: neste Simulado estão sendo testadas cerca de 590 urnas, modelos 2013, 2015, 2020 e 2022, correspondendo a 5% do total de urnas.

Em tempo: na segunda-feira, 7 de agosto, presidente e corregedor do TRE-MA, desembargadores José Luiz de Almeida e José Gonçalo Filho, visitarão a central de armazenamento de urnas do estado para acompanhar etapas do simulado.

O condenado à morte recebe a visita de um padre, que diz: – Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. – Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele pessoalmente. O Sr. tem algum recado?

Rótulos de remédios: a Anvisa aprovou mudanças na rotulagem de medicamentos para garantir o uso correto deles e a segurança dos pacientes.

Premiação acumulada: o prêmio para os ganhadores do próximo sorteio da Mega-Sena, marcado para amanhã, está estimado em R$ 60 milhões.

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