São João 2023

Boi de Maracanã é um dos mais esperados nos arraiais de São Luís

Grupo folclórico centenário reúne mais de 300 brincantes e cumpre maratona de apresentações na temporada junina.

Evandro Júnior / Na Mira

Atualizada em 25/06/2023 às 14h43
Boi de Maracanã durante apresentação no Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão
Boi de Maracanã durante apresentação no Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão

SÃO LUÍS - Um dos mais esperados e aplaudidos grupos de bumba meu boi nos arraiais de São Luís, pela força de sua tradição e longevidade, é o Boi de Maracanã, sotaque de matraca. 

A manifestação folclórica centenária está levando aos terreiros juninos mais de 300 brincantes vestidos com indumentária. Neste domingo, o batalhão tem três apresentações, sendo uma no bairro Sacavém, outra no Arraial da Casa do Maranhão, no Centro Histórico, e a terceira no Arraial da Vila Palmeira.

“Eu gosto bastante do Boi de Maracanã pela intensidade da apresentação e por causa do impacto que o boi causa quando chega nos arraiais. E quando a batida dos pandeirões começa é demais. Show de bola”, elogiou a autônoma Heloísa Ribeiro, frequentadora assídua dos arraiais de São Luís. 

Segundo a presidente do boi, Maria José Soares, Maracanã vive a festa com intensidade, não se permitindo “esfriar” durante a temporada. 

“Nós temos um compromisso primeiramente com nós mesmos, a partir da missão de perpetuar essa herança cultural e o legado do mestre Humberto de Maracanã, e, em segundo lugar, com o povo maranhense, que vibra com nossa presença em todos os arraiais da cidade”, disse Maria José Soares. 

Os brincantes de Maracanã cumprem uma maratona de apresentações, deslocando-se aos espaços de festança em ônibus fretados e outros veículos. O grupo é sempre acompanhado pelas “mutucas” (pessoas que acompanham os grupos de bumba meu boi em suas apresentações), razão pela qual forma sempre um numeroso batalhão, chamando a atenção do público nos arraiais. 

“Nós temos observado uma movimentação muito grande de turistas nos arraiais. Sabemos disso porque eles querem tirar fotos com os brincantes, pedem os chapéus para fazer os registros também e alguns pedem para tocar os nossos pandeirões. São coisas que nos encantam, porque é algo que é diferente para eles e nós nos orgulhamos por poder mostrar o nosso trabalho”, disse o cantador Ribinha de Maracanã, filho de Humberto de Maracanã. 

 

 

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