Depois do espetáculo da apresentação da Estação Primeira de Mangueira e da Grande Rio, que homenageou o cantor Zeca Pagodinho, no domingo (19), outras seis escolas de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro agitaram a Marquês de Sapucaí na segunda-feira (20).

A primeira agremiação da noite foi Paraíso do Tuiuti, que briga pela permanência na elite. A escola entrou com mais de 30 esculturas de animais amazônicos, indianos e até mitológicos em alegorias que ajudaram a contar a história da chegada do búfalo ao Pará.

A Portela, maior campeã do carnaval carioca, foi a segunda a desfilar. Levou alegorias ainda maiores que as do desfile de 2022. Eram cinco carros alegóricos e um tripé. O abre-alas, onde estava a águia, tinha três chassis. 

Em seguida, entrou a Vila Isabel. A bateria do Mestre Macaco Branco encantou a Sapucaí e teve a benção de Sabrina Sato, vestida de flor de São João. Como sempre, a apresentadora foi o grande destaque da escola.

Em busca de um retorno ao topo, a Imperatriz Leopoldinense foi a quarta escola na passarela. Filha de Lampião e Maria Bonita, Expedita Ferreira da Silva, de 90 anos, foi destaque do último carro da agremiação. A Comissão de Frente usou o cordel para resumir o enredo da escola, que falou sobre a rejeição de Lampião no céu e no inferno.

A tradicional Beija Flor de Nilópolis se apresentou logo depois. Ao lado de Neguinho da Beija-Flor, a cantora Ludmilla estreou na Marquês de Sapucaí. Cantando pelos excluídos do Bicentenário da Independência do Brasil, a Beija-Flor chegou com 23 alas e 3.500 componentes.

Depois foi a vez da Unidos do Viradouro, que encerrou os desfiles na Cidade Maravilhosa já na manhã desta terça-feira (21). 

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