SÃO LUÍS - Mais do que “ficar na bad”, a depressão é uma doença que tem despontado em níveis cada vez mais tenebrosos entre pessoas de diferentes idades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua depressão como transtorno mental marcado por uma tristeza persistente e, ainda, pela perda de interesse em atividades que costumavam ser prazerosas.
[citacao]A pessoa que sofre da depressão muitas vezes é rotulada como mau humorada ou pessimista, dificultando o diagnóstico.[/citacao]
Não é possível apontar apenas um motivo responsável por fazer com que alguém desenvolva a doença. Entretanto, há uma reunião de fatores que, de acordo com a história pessoal de cada indivíduo, podem abrir brechas para o surgimento da depressão.
E que ela, [a depressão], é o mal do século, muita gente já sabe. Mas, em torno disso, muitas dúvidas ainda disputam espaço na cabeça das pessoas: Como evitar? Como combater? Como tratar alguém depressivo?
Antes de tudo, é necessário saber que por trás dessas questões, há uma coisa que pode “levar a culpa” pela presença indesejada da depressão. Cada ser humano possui o neurotransmissor da serotonina. E, quando este não funciona corretamente, pode fazer com que a pessoa caia em depressão.
"Mudanças no estilo de vida como por exemplo as atividades físicas são importantes para melhorar a autoestima através dos resultados atingidos, resultados anatômicos como perda de peso, melhora do quadro fisiológico entre outros aspectos positivos ao organismo", garante o psicólogo Victor Santos
Se, em algum momento, você já percebeu e/ou conhece alguém que parece ter superado algum momento difícil da vida através dos exercícios físicos, não foi à toa.
Antes de se desesperar e ficar com medo do mau funcionamento da serotonina citada acima… calma! O cérebro humano também é capaz de liberar um outro hormônio chamado endorfina, responsável por produzir no indivíduo a sensação de bem-estar, bom humor e felicidade.
E o jeito mais indicado e saudável de estimular a produção desse hormônio é adquirindo o hábito de praticar exercícios físicos. De acordo com a profissional de Educação Física Deiviane Costa, além dessas boas sensações e questões estéticas, os exercícios físicos impactam e melhoram muito a saúde, promovendo qualidade de vida de dentro pra fora.
Leia também:
Campanha Janeiro Branco incentiva busca por qualidade de vida
A cada 10 brasileiros, seis possuem diagnóstico de transtorno mental, revela pesquisa
“Se você faz algum exercício físico pelo menos três vezes na semana, com certeza o seu corpo vai mudar. E, além de você ficar bem com você mesmo, com o seu corpo e com as sensações produzidas com a prática de atividade física, isso influencia de forma positiva na sua vida, combate algumas doenças e previne outras”, esclarece Deiviane.
É importante lembrar, novamente, que os casos variam de acordo com os aspectos pessoais de cada pessoa. Portanto, existem exercícios que são recomendados pra certo tipo de pessoa, mas devem ser evitados por outras.
Dessa forma, torna-se imprescindível passar por uma avaliação profissional pra dar start. “Não é todo exercício físico que um hipertenso ou diabético pode fazer, por exemplo. Hoje é muito comum as pessoas escolherem qualquer atividade, começar e já querer ver resultados. Para evitar outros riscos, é preciso submeter-se à avaliação pra ver qual atividade realmente se encaixa com você, de acordo com os fatores fisiológicos”, pontua a profissional.
Saiba Mais
- Estudo alerta para alta incidência de suicídio na adolescência
- Setembro Amarelo: saiba como diferenciar tristeza de depressão
- Psicólogo dá dicas de atividades que ajudam a combater a depressão
- Depressão terá semana nacional de conscientização da doença
- Ministério quer ampliar atendimento psicossocial de crianças e jovens
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.