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Rumo à imortalidade com o legendário Dado Villa Lobos

Cantor conversou com o Imirante.com sobre o show Geração Coca-Cola.

Gustavo Sampaio/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h08

SÃO LUÍS – Dezessete anos desde o fim do grupo Legião Urbana (com a morte do vocalista Renato Russo) e oito anos desde o primeiro disco em carreira solo. 2013 pode ser um ano distante dos últimos momentos de brilho do músico e eterno legendário Dado Villa Lobos no mundo da música. Como ele mesmo diz em “O Homem que Calculava”, canção presente no seu novo disco “O Passo do Colapso”, Dado segue realizado, rindo do infinito, frente a verdade da carreira que construiu. Em entrevista ao Imirante.com, o músico comentou sobre o novo álbum, o show em São Luís, parcerias e, é claro, sobre a banda que o consagrou.

Aos 47 anos, o músico nascido na cidade de Bruxelas (Bélgica) retorna a música com o elogiado disco “O Passo do Colapso”, que quebra o hiato de oito anos do registro “MTV Apresenta: Jardim de Cactus Ao Vivo”, lançado em 2005. No mais recente, Dado aprofunda ainda mais a sua verve poética, criando canções que figuram entre as melhores de sua carreira, como “Beleza Americana”, “Sobriedade”, “Overdose Coração” e a já citada “O Homem Que Calculava”.

“Fiquei à procura de reverter esse meu “colapso” interior. O disco veio como redenção”, afirma Dado ao deixar claro que o espaço longo entre um registro e outro se deu por sua vontade de criar algo novo no cenário musical. Juntando a vontade do novo com o produtor “do novo”, Kassin (músico e produtor de grandes discos de artistas novos, como “Feito Pra Acabar”, do Marcelo Jeneci, em 2011 e Mallu Magalhães, no álbum homônimo de 2009), Dado construiu o disco ideal ao lado do renomado produtor. “Ele me aconselhou a deixar minhas dúvidas existenciais de lado e simplesmente entrar no estúdio e gravar”, ponderou Dado, ao salientar que outra orientação dada por Kassin foi que se fizesse um disco onde a vontade de ser feliz estivesse acima de tudo.

Felicidade esta que pode ser vista em boa parte de “O Passo...”, que conta com parcerias que vão do rock oitentista de Fausto Fawcett ao folk moderno de Mallu Magalhães. Sobre as parcerias, o legendário pondera que elas foram essenciais para construir canções que contam com visões atualizadas sobre a humanidade. “Tudo aconteceu de forma intuitiva buscando o foco das transformações político-sócio-culturais e econômicas vividas nessa última década”, acrescentou o músico.

Sobre o show Geração Coca-Cola, que será realizado no próximo dia 25, no Espaço Renascença, e contará com canções dos dois discos do legendário e de clássicos da banda Legião Urbana dos anos 80 e 90, Dado afirma que é bom reviver clássicos do grupo de Brasília, em um período onde o grupo voltou a ficar em alta, com shows que contaram com Wagner Moura no vocal e filmes (“Somos Tão Jovens”, que conta o início da história da banda, e “Faroeste Cabloco”, que conta a famosa história da canção homônima). “Ela [Legião urbana] é a realização do sonho juvenil de ter uma banda de rock e transformar o mundo. Rumo à imortalidade!”, comemorou o famoso guitarrista.

Para mais informações sobre o show de Dado Villa Lobos em São Luís, acesse o site Cafufa e fique por dentro das novidades sobre a apresentação Geração Coca-Cola.

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