SÃO LUÍS - O artista visual Gil Leros produziu usou a arte urbana para homenagear os profissionais da saúde do Maranhão. Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma), Gil e sua equipe pintaram as escadarias do Centro Social dos Servidores Públicos do Maranhão (Ipem), na Avenida Litorânea, com imagens inspiradas em fotos reais que retratam a luta dos agentes de saúde contra a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o artista responsável pela obra, os grafites tridimensionais são uma forma de chamar a atenção da população de São Luís para o trabalho dos profissionais de saúde da região. “Foi bem corrido e cansativo. O mural foi feito em sete tardes e sete noites. A gente começava 16h e ia até às 2h da madrugada. Para mim como artista foi muito importante fazer essa homenagem. Retratar esses profissionais na paisagem da cidade, faz com que as pessoas consigam perceber e lembrar a existência dessa luta que eles estão travando”, disse Gil Leros.
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Gil Leros, que já era conhecido do público maranhense por ter repaginado, com a arte do grafite, o Beco do Silva, no Centro Histórico de São Luís, contou com a ajuda da fotógrafa da Secretaria de Estado da Sáude (SES), Julyane Galvão, para criar os grafites. Para aplicar a arte no local, Gil precisou usar a técnica do videomapping para fazer o mapeamento das superfícies que ganhariam o novo colorido. “Lá na verdade não é uma escadaria. É uma solução de engenharia para conter a força da água que vem da parte de cima do Ipem, para conter a força da água que chegue à Avenida Litorânea. Se nela uma imagem fosse pintada plana, ela iria criar uma distorção. Com o projetor a gente conseguiu enquadrar e vencer essa distorção. Utilizamos um projetor de grande escala para fazer a projeção dessas imagens e vencer essa diferença de superfície”, explicou o artista.
Inspirado em painéis pintados mundo a fora, com artes de rua sobre a luta dos profissionais de saúde contra a pandemia, Gil e sua equipe criaram uma versão maranhense para fazer arte durante a pandemia. “Quando começou a pandemia e a movimentação dos grafiteiros em outros países do mundo, com grandes muralhas e homenagens, eu tive a ideia de tentar fazer isso aqui. Foi bem no auge da pandemia quando eu fiz a proposta", comentou Leros.
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