IMPERATRIZ – As reclamações do empresário da banda baiana Luxúria parece que começaram a fazer efeito. É que no último domingo (11), a polícia prendeu em Brasilía, um empresário suspeito de vender shows de uma banda que se fazia passar pela banda original.
Segundo a polícia, o empresário vendia os shows do grupo Luxúria e Ostentação como se fosse a Luxúria. Para viabilizar a contratação dos músicos, o contratante preparou até material de divulgação similar ao verdadeiro.
De acordo com as informações do delegado responsável pela Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM) Luiz Henrique Dourado Sampaio, a denúncia partiu do empresário da banda original, que foi criada há dois anos em Feira de Santana, na Bahia.
Desde que virou sucesso, a banda Luxúria vem sofrendo com bandas falsas. Só em Imperatriz, onde a banda verdadeira se apresentou no último sábado (10), passaram na mesma semana, mais duas outras bandas que se apresentaram como o mesmo nome.
Uma dessas bandas falsas, em sua passagem por Imperatriz, se recusou a falar do assunto. Disse apenas que “o nome registrado e por isso, ia continuar fazendo o seu som”.
Já a banda original lamentou as imitações. “É muito triste ver as pessoas copiarem uma fórmula que já deu certo, ao invés de criar algo novo. A Luxúria foi quem primeiro trouxe a ostentação para o arrocha, foi quem criou o ritmo”, afirmou o vocalista Coiote que assumiu desde o começo deste mês o lugar de Neto LK, o gordinho.
“As medidas estão sendo tomadas, mas não é fácil, são muitas bandas”, completou o músico.
Os contratantes do show da banda original, que foi realizado na cidade, foram prejudicados em decorrência dessa polêmica em torno de várias outras bandas apresentarem o mesmo nome da banda original. Além do nome, as bandas falsas copiam, também o repertório.
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