NA JUSTIÇA

Dan Schneider processa produtores do documentário ‘Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil’

Produtor da Nickelodeon argumenta que série está difamando sua trajetória de trabalho.

Na Mira

Dan Schneider abre processo contra ‘Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil’.
Dan Schneider abre processo contra ‘Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil’. (Foto: Reprodução)

MUNDO - O produtor Dan Schneider, conhecido por séries de sucesso como Brilhante VitóriaZoey 101, entrou com processo contra os responsáveis pela série documental ‘Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil’. De acordo com Deadline, o produtor alega que o título implica falsamente que ele cometeu abuso infantil no set de suas produções. 

A produção investiga as denúncias de abuso e assédio em várias produções infantojuvenis do final dos anos 1990 e do começo dos anos 2000, incluindo muitos títulos comandados pelo produtor. 

Embora o produtor não seja acusado diretamente de abuso por nenhum dos entrevistados, a série mostra sua negligência e seu conteúdo sugestivamente sexual que incluía nas séries como fator contribuinte para o abuso que alguns astros dessas produções sofreram. 

Os advogados de Dan Schneider alegam que ‘Quiet on Set: O Lado Sombrio da TV Infantil’ tinha como objetivo "destruir o legado e a reputação" do produtor ao implicar que ele era responsável pelo abuso cometido por outros funcionários, como o treinador de diálogos Brian Peck e o assistente de produção Justin Handy. Schneider pontua que "não tinha conhecimento nenhum" dos crimes dos dois. 

"Nosso cliente será o primeiro a admitir que algumas coisas apontadas pelo documentário são verdadeiras. Ás vezes, ele foi cego à dor que podia causar àqueles que trabalhavam com ele, seus colegas, subordinados e atores. Ele se arrepende disso e passará o resto de sua vida tentando compensar esse comportamento. Mas se há uma coisa que ele não é, é um abusador de crianças", diz o texto do processo.

A ação movida por Schneider nomeia como réus as empresas coprodutoras da série, Warner Bros., Maxine Productions e Sony Pictures, além das produtoras executivas Mary Robertson e Emma Schwartz, pela acusação de difamação. Até o momento, nenhum dos acusados se manifestaram sobre o caso.

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