Justiça

DJ Ivis fica calado durante interrogatório e defesa pede uso de tornozeleira eletrônica

A defesa afirma que o DJ não representa risco para a ordem pública.

Cainã Oliveira / Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
DJ Ivis foi preso no final da tarde da quarta-feira (14).
DJ Ivis foi preso no final da tarde da quarta-feira (14). (Foto: Reprodução/Globo)

Após ter prisão preventiva solicitada pela polícia civil e cumprida na última quarta-feira (14), Iverson de Souza Araújo, o DJ Ivis, ficou em silêncio durante todo o interrogatório, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Ceará.

De acordo com o delegado Tharsio Facó, titular da Delegacia Metropolitana do Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza, o ato de não querer falar é um direito constitucional do suspeito e ele já foi encaminhado para outros procedimentos.

“No interrogatório não quis falar. É um direito constitucional concedido que lhe assiste. Nós expedimos a guia de corpo delito e ele foi encaminhado para Delegacia de Capturas”, afirmou Tharsio Facó.

DJ Ivis é acusado de agredir fisicamente a sua ex-mulher, Pamella Holanda, responsável por divulgar os vídeos com todas as agressões no último domingo (11).

Segundo o delegado, desde as denúncias realizadas pela vítima, o DJ estava sendo monitorado para evitar uma possível fuga, já que ele tem recursos financeiros para tal e o casa havia ganhado repercussão nacional. Ele também informou que o pedido de prisão foi executado assim que expedido pelo poder judiciário.

O advogado do DJ, André Quezado, afirmou que tentará um pedido de conversão da prisão preventiva do seu cliente em medidas cautelares. Uma delas é o uso de tornozeleira eletrônica para que ele cumpra suas obrigações judiciais longe da cadeia.

“Vamos em busca das medidas cautelares diversas da prisão para que ele fique em liberdade, mas com determinadas obrigações caso o Judiciário venha a deferir. Ele vai ter obrigações e deveres, inclusive, um deles é o afastamento, não poder se aproximar da senhora Pamella”, afirmou o advogado.

Ainda de acordo com a defesa, o DJ não representa risco para a ordem pública e por isso não há motivação para a prisão.

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