Música

Guitarrista e compositor do CPM 22 estreia em carreira solo

Luciano Garcia se inspira nas emoções do blues e do folk no primeiro EP do Porto Laguna.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
A ideia nasceu em 2006, mas ainda era algo embrionário.
A ideia nasceu em 2006, mas ainda era algo embrionário. (Foto: reprodução)

BRASIL - “Me oriento pelo que sinto...”, trecho retirado da música “Grandes Mares”, reveste Olympéa, EP de estreia do Porto Laguna, de um sentimento de quem está pronto para desbravar novos oceanos e alcançar outros continentes. Mas, para isso, é preciso guiar-se por sentimentos íntimos e genuínos. Algo que só quem sente conhece e pode interpretar, entender e compartilhar.

Porto Laguna é o trabalho solo de Luciano Garcia, guitarrista e compositor do CPM 22. A ideia nasceu em 2006, mas ainda era algo embrionário. Entre 2006 e 2014, Luciano mergulhou em influências clássicas do blues, gospel, country e folk e começou a construir os primeiros acordes. Nomes como Eddy Arnold, Ray Price, June Carter, Johnny Cash, Loretta Lynn, Elvis Presley e o contemporâneo Chuck Ragan (Hot Water Music) foram importantes para que ele encontrasse sua sonoridade.

Primeiramente, a formação contaria com o guitarrista Thiago Brisolla acompanhando Luciano na voz e violão, mas este último tinha a ideia de que o Porto Laguna precisava de uma voz feminina. Luciano conta que “desde o início tinha um timbre de vocal que soava na minha cabeça, mas que não era como as cantoras clássicas do blues e nem uma voz delicada demais.”

Depois de um bom tempo procurando, ele encontrou Kamille Huebner. “Ela me marcou em uma foto e aí fui ver quem era. Entrei no perfil, vi um vídeo com ela cantando e pensei: ‘Achei! Essa é a voz que eu quero.’” Luciano entrou em contato, fez o convite e Kamille enviou um vídeo cantando “Grandes Mares”. O resto é a história sendo escrita.

No Porto Laguna o violão foi o protagonista desde o início onde entre “Grandes Mares” e “Subtrair”, primeira e última faixa respectivamente, tudo se alinha em um universo repleto de honestidade. Em Olympéa as sete músicas são repletas de melodias, algo naturalmente construído ao longo da carreira por Luciano. São canções democráticas com letras que vão conversar de perto com quem for impactado por elas.

Porto: lugar seguro onde há força, segurança e paz. Laguna é parte do continente sul do Brasil, mais precisamente de Santa Catarina, onde Luciano esteve há alguns anos sem ainda saber o significado que o nome teria em sua vida. “O CPM 22 foi tocar em Laguna. Meu filho estava comigo, mas no momento do show ele ficou no hotel com a nossa produtora. Logo que terminou a apresentação, voltei para o hotel e o encontrei dormindo. Deitei ao lado dele e Laguna, como nome, me veio ali”, conta Luciano.

O trabalho de estreia conta muito sobre o porto-seguro de Luciano, que apresenta e representa suas dores e valores em parcerias de vida que vão além da música. O logo, por exemplo, é uma criação baseada na caligrafia do pai de Luciano e foi desenhado por Zeca Barban (Não Há Mais Volta/ Not So Fast). A arte da capa é de autoria da cantora Kamille Huebner. A produção, gravação e mixagem tiveram a parceria de Michel Kuaker, do estúdio Wah Wah, enquanto o lyric vídeo tem produção e edição de Fernando Lamb (Não Há Mais Volta). O Porto Laguna é, portanto, pessoal. É sobre estar em terra firme, confiável.

Olympéa fala de amor, alegrias, tristezas, fortalecimento e saudades, como as que sentimos dos bons e maus momentos. Os mesmos que fazem com que cada um de nós possa celebrar e seguir em frente, à procura de novos mares e terra firme, para onde sempre retornaremos e onde nos sentimos acolhidos.

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