Turismo é Tudo

Fernando de Noronha descrito com simplicidade e emoção

Arquipélago foi o destino escolhido pela jornalista Janine Cidreira. Veja!

Marcela Simplício, Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

No Turismo é Tudo deste domingo a jornalista Janine Cidreira escolheu o arquipélago de Fernando de Noronha para passar alguns dias em contato com a natureza. Veja aqui as impressões da jornalista sobre Fernando de Noronha:

Porque Noronha

“Quando você se confronta com o azul, de vários tons, de Fernando de Noronha é difícil não se perguntar: porque não vim pra cá antes? Mas, passado o impacto visual é bom estar atento e saber que é preciso pagar uma taxa de R$ 45 por dia (por pessoa) e mais R$ 75 (para 10 dias) em uma espécie de passaporte para acessar em muitos pontos da ilha. A taxa de permanência pode ser paga até pela internet, basta acessar o site do governo de Pernambuco.

Fernando de Noronha
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É possível chegar à Noronha por vôos partindo de Natal ou Recife. A primeira opção permite chegar mais cedo à ilha e aproveitar os passeios disponíveis após o almoço. Vindo de Recife, uma boa é chegar, despejar as malas no quarto e sair pra ver o pôr do sol em qualquer ponto da ilha. Mas se quiser, de cara, um visual deslumbrante, o entardecer do Dois Irmãos é simplesmente o melhor. De lá, boa parte dos visitantes fica extasiado, em silêncio, registrando cada segundo.

Fernando de Noronha
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Uma decisão acertada foi realizar o passeio ‘Ilha Tour’ logo no primeiro dia. O passeio dura o dia inteiro e leva a conhecer as principais praias e pontos de mergulho (sem cilindro) da ilha. Praia do Sancho, com escadas construídas nas pedras é o primeiro lugar. De lá, praia do Sueste, Museu do Tubarão, Boldro e outros lugares vão compondo uma paisagem mágica de cores, luz e paz. Mergulhar entre cardumes coloridos, tartarugas, polvos e corais levam aos olhos imagens cheias de vida e encanto. Em baixa temporada, o passeio custa R$ 90. E uma boa dica é alugar colete, nadadeiras, máscara de mergulho, protetor solar (repor sempre que sair d'água) e boné.

Fernando de Noronha
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Em vários lugares da ilha o movimento das marés produz entre as pedras maravilhosas piscinas naturais. Em algumas também é possível observar corais, cardumes e polvos. Para chegar até as melhores, a Trilha Atalaia (sobretudo a longa) possibilita passear por paisagens lindas, da parte da ilha voltada para o oceano Atlântico e ainda se deliciar com as piscinas. No final, um mergulho na praia do Porto permite nadar com as tartarugas. A trilha custa R$ 80 e tem saída programada para as 7 da manhã. Aqui, vale alugar somente a mascara de mergulho.

Fernando de Noronha
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Vale advertir que ter um bom condicionamento físico faz a diferença, pois é preciso caminhar, subir escadarias de pedra e nadar em áreas contra a força da maré. Mas se mesmo assim não tiver jeito, pode pagar um adicional e ter um guia para rebocar nos mergulhos.

Depois de dois dias em terra, foi a vez de conhecer a ilha de outro ponto. E entre as opções, a escolhida foi o Passeio de Barco, com saída do porto e roteiro pelas principais praias da ilha, mas vistas do mar. Novamente Fernando de Noronha impressiona pela beleza, tons de cinza das pedras e encostas, que contrastam com outros diferentes tons de azul. O passeio custa R$ 100. Na mesma lógica, experimentei o passeio no Navi, uma embarcação de pesquisa. Com uma lente no fundo, o barco permite observar a vida marinha e os navios naufragados. Definitivamente, vale mais mergulhar e ver de perto, mas a experiência é válida. O custo por pessoa é de R$ 100, em baixa temporada.

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Agito

E para os que pensam que as atrações de Noronha se restringem aos passeios, é melhor conferir, a partir de terça-feira, a boa música e agitação que toma conta de bares como o Ginga, Bar do Pico e o famoso Bar do Cachorro. Tem de tudo, do Maracatu ao Samba. Agora, se você se atrai por saborear o melhor da culinárias da ilha, se prepare para comer maravilhosas combinações e temperos nos restaurantes: Xica da Silva, Varandas, Zé Maria, Du Mar e Tricolor. Dá água na boca só de lembrar! Os pratos variam de preços, e estão entre R$ 50 e R$ 70. Tudo depende se você escolher uma lagosta ou um peixe.

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Ir para Noronha é o desejo de muitas pessoas e outros tantos vão para lá em busca de respostas e reencontro que só imensidão e exuberância da natureza conseguem produzir na alma humana. Sentir-se pequeno diante de tudo é uma forma de provocar mudanças. Mas este não foi meus caso. Talvez por me sentir tão conectada com tudo, não havia perguntas ou reencontros a serem feitos, mas saldo foi uma profunda sensação de paz. Este sentimento, vi estampado em muitos rostos, de várias idades e essa é, talvez, a maior emoção que Fernando de Noronha produz nas pessoas que a visitam.

Na Mira agradece a participação da Janine Cidreira. Veja também os roteiros escolhidos por Vanessa Guará , Maurício Araya e Clarissa Pires Lobato

Quer ver seu roteiro aqui no Turismo é Tudo do Na Mira? Mande sua dica para o imirante@mirante.com.br .

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