BRASIL - O inquérito sobre o assassinato da influenciadora digital Aline Borel, que foi encontrada morta com marcas de tiro na Praia do Dentinho, na Região dos Lagos do Rio, foi concluído pela Policia Civil.
Aline foi encontrada morta no dia 21 de abril. A influencer estava afastada das redes sociais para tratamento psiquiátrico pois sofria de depressão há alguns anos. Uma nota foi publicada pela família na época explicando a situação aos fãs.
"Essa pausa será ótima para a saúde da Aline, o foco da família é o bem estar dela. Atualmente, ela está bem, mas precisa realmente de cuidados.”, diz nota.
De acordo com o inquérito policial, Aline foi morte por traficantes que acreditavam que ela teria algum tipo de ligação com um grupo de milicianos que estava tentando se instalar na região em que ela morava, em Araruama. Quatro suspeitos de participação no homicídio triplamente qualificado foram identificados. Todos já estão presos por tráfico de drogas.
Segundo a polícia, Aline mantinha amizade com pessoas que seriam ligadas a milicia que estaria tentando se implantar no bairro e os suspeitos desconfiavam que Aline estava atuando como informante desse grupo, o que a Policia Civil apontou que não era verdade.
Antes da conclusão do inquérito, a equipe do titular da 118ª DP, Filipi Poeys, tinham duas linhas de investigação possíveis para o assassinato da cantora e influenciadora, crime passional ou vingança. Acreditavam que que o ódio aos conteúdos publicados por Aline, poderiam ter sido umas das motivações do crime.
Aline fez sucesso com seus vídeos no Youtube cantando canções da dupla Sandy & Júnior e também por suas canções autorais como, "É Cansativa a Vida do Crente" e "Eu Vacilei e Pô, Tô Ciente", em meados de 2015. Em 2019, Aline precisou se afastar das redes sociais por tempo indeterminado. O corpo da influenciadora foi sepultado no dia seguinte a sua morte, na sexta-feira (22), no cemitério de Morro Grande, em Araruama.
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