Nesta segunda-feira (13), é celebrado no Brasil o Dia da Abolição da Escravatura. Esta data homenageia a Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888, a qual pôs fim à escravidão no Brasil. Quem assinou a lei da Abolição da Escravatura foi Dona Isabel, princesa imperial do Brasil. O Na Mira selecionou alguns filmes para refletir sobre a escravidão.
Doze Anos de Escravidão
Vencedor dos Oscars de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante (Lupita Nyong’o), “12 Anos de Escravidão” foi dirigido pelo britânico Steve McQueen e aponta suas lentes para a história de Solomon Northup, um homem negro livre que foi sequestrado e vendido como escravo nos EUA antes da Guerra Civil.
Django Livre
Quentin Tarantino resolveu falar da escravidão alegando que os Estados Unidos pouco olham para este período de sua história. Para isso montou um faroeste encabeçado por Jamie Foxx, que vive Django, um ex-escravo que tem seu destino alterado quando conhece o caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz, que o compra para que o ajude na caça de dois irmãos assassinos. Vencedor dos Oscars de Melhor Roteiro Original (Quentin Tarantino) e Melhor Ator Coadjuvante (Christoph Waltz).
O Nó do Diabo
Há dois séculos, no período da escravidão, uma fazenda canavieira era palco de horrores. Anos depois, o passado cruel permanece marcado nas paredes do local, mesmo que ninguém perceba. Eventos estranhos começam a se desenvolver e a morte torna-se evidente. Acompanhe cinco contos de horror que ilustram essa narrativa.
Besouro
O interior da Bahia dos anos 20 os negros ainda eram tratados como escravos, apesar da abolição da escravatura mais de 30 anos antes. Besouro aprendeu capoeira com seu tutor na infância e a usa para defender seu povo.
Cafundó
Cafundó é o filme que retrata a lenda do Preto Velho. João Camargo (interpretado por Lázaro Ramos) viveu nas senzalas no século XIX. Ele deixa de ser escravo e fica deslumbrado com a transformação do mundo ao seu redor. O choque de realidades diferentes o faz ter alucinações e se achar capaz de ver Deus. A mistura de suas raízes negras com os preceitos da civilização judaico-cristã se juntam em sua cabeça e o fazem acreditar que tem o poder da cura. E ele cura. Assim nasceu a lenda do Preto Velho.
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