Carnaval 2018

Acadêmicos do Tatuapé leva o Maranhão para o Anhembi e já é uma das favoritas ao título

A escola de samba, que é a atual campeã do Grupo Especial de São Paulo, fez um desfile deslumbrante, mostrando para o Brasil toda a beleza do Maranhão.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
Influência da cultura jamaicana no Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Influência da cultura jamaicana no Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.

SÃO PAULO - O primeiro dia de desfile das escolas de samba de São Paulo foi marcado por muito encanto e grandes sambas-enredo. Entre os destaques da primeira noite está a escola de samba Acadêmicos do Tatuapé, atual campeã do Grupo Especial de São Paulo, que trouxe para a avenida toda a beleza, magia, cultura e fé do Maranhão, por meio de fantasias e alegorias deslumbrantes, além de uma samba-enredo potente, o que faz da agremiação uma forte candidata ao bicampeonato.

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Eram 3h40 (horário de Brasília) de sábado (10), quando a Tatuapé entrou na avenida com um lindo enredo "Maranhão, os Tambores vão Ecoar na Terra da Encantaria". Foram 3,2 mil integrantes trabalhados em fantasias luxuosas, além de alegorias gigantescas e alas coreografadas, fazendo um desfile encantador sem nenhum imprevisto.

Carro de abre-alas da Acadêmicos do Tatuapé. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Carro de abre-alas da Acadêmicos do Tatuapé. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Alas casa das minas e festa do divino. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Alas casa das minas e festa do divino. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.

Além do luxo das alegorias e fantasias, a bateria também marcou o Anhembi, com os integrantes fazendo uns "apagões", parando de tocar para ouvir a escola cantar o samba.

Bateria teve 220 ritmistas. / Foto: Marcelo Brandt/G1.
Bateria teve 220 ritmistas. / Foto: Marcelo Brandt/G1.
Musa fitness Andréa Capitulino é a rainha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé. / Foto: Marcelo Brandt/G1.
Musa fitness Andréa Capitulino é a rainha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé. / Foto: Marcelo Brandt/G1.

Outra característica marcante foi a bossa ao ritmo de reggae, que é popular no Maranhão e deixou o Brasil encantado.

O carnavalesco maranhense Wagner Santos estreou na Tatuapé, mostrando para o país como o Maranhão é lindo. A escola entrou na avenida “navegando" em uma ala que apresentava o mar e as caravelas dos portugueses. Logo depois vieram alas e carros mostrando a culinária, a história e a natureza do Estado.

 Carro retratou a culinária do Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Carro retratou a culinária do Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.

Teve, ainda, um enorme navio negreiro, que deixou o Anhembi impressionado, além da alegoria sobre as lendas do Maranhão, caveiras e mortos-vivos e o encanto das 40 meninas do balé de Paraisópolis, as quais desfilaram em uma ala coreografada, cruzando a avenida na ponta dos pés.

Visão traseira do carro 'navio negreiro'. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Visão traseira do carro 'navio negreiro'. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Carro mostra as lendas do Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Carro mostra as lendas do Maranhão. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.

Acadêmicos do Tatuapé terminou o desfile com 1h03 e se consagrou uma das favoritas da noite, podendo se tornar bicampeã do Carnaval de São Paulo.

Da cultura às lendas do Estado. / Foto: Marcelo Brandt/G1.
Da cultura às lendas do Estado. / Foto: Marcelo Brandt/G1.
Integrantes representam os índios. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.
Integrantes representam os índios. / Foto: Ardilhes Moreira/G1.

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