Carnaval 2017

Vítimas de acidente no Carnaval do Rio processam a Unidos da Tijuca e a Liesa

Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas, com o afundamento de parte de uma alegoria.

Flávia Villela / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Estrutura de carro alegórico quebrou deixando feridos no desfile da escola de samba Unidos da Tijuca no carnaval 2017.
Estrutura de carro alegórico quebrou deixando feridos no desfile da escola de samba Unidos da Tijuca no carnaval 2017. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

RIO DE JANEIRO - Vítimas de acidente com o carro alegórico da Escola de Samba Unidos da Tijuca, cujo teto desabou no desfile no carnaval carioca deste ano, entraram com três ações judiciais por danos morais e materiais contra a agremiação.

Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas, com o afundamento de parte de uma alegoria. O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 52ª Vara Cível do Rio, concedeu liminar em um dos casos que obriga a escola de samba a custear 20 sessões de fisioterapia para a bailarina Joana Araújo Martins, conforme prescrição médica, sob pena de multa diária de R$ 300 em caso de descumprimento.

“A verossimilhança consiste no fato de a autora ter desabado do carro alegórico da ré, sendo o fato notório, em que várias pessoas se machucaram e, no caso, a autora teve lesões no joelho e outras escoriações”, escreveu o magistrado na decisão. Ele acrescentou que a demora no atendimento pode ser de difícil reparação, sobretudo no caso da vítima, que é bailarina e depende do seu restabelecimento integral para voltar a trabalhar.

Na época, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) do Rio de Janeiro, Jorge Castanheira, declarou que a liga tomaria medidas preventivas em 2018 para evitar futuros acidentes.

As outras duas ações foram distribuídas para a 9ª e 19ª varas cíveis do Rio. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) é ré em dois dos processos. A investigação da polícia concluiu que o desabamento foi causado por falha humana, já que apenas duas das quatro traves do elevador hidráulico que sustentava o terceiro andar do veículo foram acionadas.

A Liesa e a Unidos da Tijuca declararam que ainda não receberam as notificações da Justiça. A Unidos da Tijuca informou que prestou suporte a todos que se machucaram no acidente.

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