SÃO LUÍS – Durante entrevista ao programa Atualidades desta segunda-feira (2), a psicóloga e sexóloga, Evelyn Lindholm, e a Ginecologista e pós graduada em sexologia, Edyane Brito, destacaram como o consumo e acesso precoce e descontrolado da pornografia levanta preocupações significativas.
"Se eu posso sentir prazer quantas vezes eu quiser no meu dia, eu não vou ter "a minha parceira não quer fazer sexo", "o meu parceiro não é bom no sexo", "a minha parceria não me acompanha no ritmo que eu quero". Você não tem isso tudo. Você não tem essas barreira que a realidade te coloca e que te limita e que pode limitar a sua sexualidade, ficam muito aquém de serem limitadas. Pelo contrário, o conteúdo ilimitado desde o básico até situações completamente elaboradas", disse Evelyn Lindholm.
O consumo de pornografia, especialmente em formatos audiovisuais, tornou-se um dos fenômenos mais disseminados da era digital, impulsionado pelo acesso massivo à internet e pelo anonimato proporcionado pelas plataformas virtuais.
"Apesar de parecer para muitas pessoas que isso é algo novo, que é invenção da globalização, do acesso à internet, essa questão já existe de muito tempo mesmo. Se alguém tiver a oportunidade de ir na serra da capivara bem aí no Piauí, eles vão ter acesso aos desenhos rupestres que evidenciavam as relações sexuais. Então essas questões vem de muito antes, sempre atrelada a uma questão moral, religiosa. Então a gente tem que ter todo cuidado para saber o que é erotismo e o que é pornografia", Edyane Brito.
Assista.
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