ATUALIDADES

Tragédia de Vinhedo: a segurança na aviação e o impacto na saúde mental

Waleska Barros, psicóloga, e Ted Lago, piloto de aviação comercial, foram entrevistados nesta segunda-feira (12) no programa Atualidades

Mirante News FM

Atualizada em 12/08/2024 às 12h19
Ted Lago e Waleska Barros, convidados da edição desta segunda-feira (12) do programa Atualidades
Ted Lago e Waleska Barros, convidados da edição desta segunda-feira (12) do programa Atualidades (Patrícia Santos/Mirante News FM)

SÃO LUÍS - Nesta segunda-feira (12), a psicóloga Waleska Barros e o piloto de aviação comercial Ted Lago foram os entrevistados da Rádio Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre o medo que algumas pessoas têm de viajar de avião.

Tragédias como da aeronave da Voepass, em Vinhedo (SP), que levou à morte de 62 pessoas na última sexta-feira (9), podem aumentar o medo das pessoas de andar de avião. O risco global de morrer em um acidente de avião em um voo comercial entre 2018 e 2022 foi de 1 em 13,7 milhões, segundo um estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) publicado em 2024. Já no Brasil, o risco é ainda menor – 1 em 80 milhões.

Embora a chance de morte em acidente aéreo seja baixa, justamente por serem raros, os acidentes com voos comerciais chamam muita atenção e tendem a causar medo e consternação.

Em 2024, até agosto, já aconteceram 27 acidentes fatais, incluindo a queda de avião em Vinhedo, segundo o Cenipa, órgão da aeronáutica que investiga e previne acidentes aéreos.

“Podemos listar várias causas diferentes. Desde uma fobia, dentro da psicologia a gente costuma falar que a pessoa que tem medo de altura, tem acrofobia, se é realmente uma fobia, se caracteriza como uma fobia ou se depende de outro fator, aerofobia, uma fobia de voar, de estar em equipamento que voe que pode ser um helicóptero também, não só um avião, mas para cada pessoa existe uma causa diferente. Desde uma situação muito aversiva que a pessoa passou ou soube de alguém que passou por uma situação aversiva”, afirmou Waleska Barros.

“É um meio de transporte seguro, ele é altamente certificado, você tem redundâncias nos seus sistemas, sejam motores, elétricos, hidráulicos. Então, é muito difícil, é extremamente raro uma falha causar um acidente. Você tem que ter uma série de falhas, uma série de fatores que vão se acumulando com o tempo para que ocorra um acidente incontrolável como que nós vimos”, destacou Ted Lago.

Assista à entrevista na íntegra.

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