Música e Ancestralidade

Rita Benneditto festeja 18 anos do Tecnomacumba no 4º Festival Gamboa de Portos Abertos, no Rio de Janeiro

A 4ª edição do festival on-line, que teve início nessa segunda-feira (22/3) e vai até sábado (28/3), conta com a participação de 20 Casas Culturais apresentando atividades dentro de seus respectivos espaços.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Rita Benneditto festeja 18 anos do Tecnomacumba. Foto: Arquivo
Rita Benneditto festeja 18 anos do Tecnomacumba. Foto: Arquivo (Rita Benneditto)

No sábado (28/3), partir das 16h, no canal do Youtube, a cantora RITA BENNEDITTO festeja os 18 anos do projeto TECNOMACUMBA, no 4º FESTIVAL GAMBOA DE PORTOS ABERTOS / HISTÓRIAS EM RETRATOS / EDIÇÃO FOTOGRAFIA, no RIO DE JANEIRO. Será uma homenagem à Pequena África como é conhecido o bairro carioca da Gamboa. Além de RITA BENNEDITTO, o festival terá show de Dorina, Nilze Carvalho, Sexteto Sucupira, Grande Companhia de Mystérios e Novidades e a Roda de Samba do Armazém do Bem.

O tema desta edição será fotografia e o grande homenageado é o fotógrafo Maurício Hora, fundador da “Casa Amarela” no bairro da Providência e do espaço “Zona Imaginária” na Gamboa. Junto com ele também será homenageado o fotógrafo Augusto Malta (1864-1957) que registrou a Zona Portuária entre 1900 e 1930.

Na programação on-line e gratuita, com tudo gravado para exibição no Instagram, Facebook e YouTube, o internauta encontra também outras opções dedicadas ao público infantil, jovem e adulto. Isso inclui as atrações dos 20 espaços culturais da região: www.gamboadeportosabertos.com.br

Com o formato digital, segundo os organizadores, a “4ª edição do Festival Gamboa de Portos Abertos | Histórias em ReTRATOS/ Edição Fotografia” tem a intenção de contribuir para a mudança da situação atual e apresentar como foco um novo olhar para a cultura.

- Nesse momento difícil de isolamento, através das redes sociais queremos espalhar arte, música, teatro, dança pelos quatro cantos do nosso bairro da zona portuária, seguindo para os lares do Rio de Janeiro e Brasil afora “-, comenta Paulo Pelá, designer, um dos organizadores e morador da Gamboa.

O Festival é inspirado nos mais belos versos do poema “Madrugada Camponesa”, publicado em livro (1965), do premiado escritor e poeta amazonense Thiago de Mello: “Faz escuro mas eu canto”. Embarcando nesse espírito poético, Marisa Silva, outra organizadora, nutre o desejo de abraçar todos os moradores da Gamboa com anúncio simbólico de um novo amanhã e dias melhores.

_ Nessa pandemia, recuperamos este fragmento poético como uma chama, que nos ilumina e nos faz acreditar na vida e no ser humano apesar dos tempos tão difíceis que estamos vivendo. Faz-se necessário acreditar e sonhar em uma busca constante da transformação sensível do olhar -, ressalta ela, que é bordadeira, educadora, contadora de história e também moradora da região.

A 4ª edição do GPA, que teve início nessa segunda-feira (22/3) e vai até sábado (28/3), conta com a participação de 20 Casas Culturais apresentando atividades dentro de seus respectivos espaços (www.gamboadeportosabertos.com.br), através de lives ou vídeos em paralelo à programação principal do evento. Participação on-line de diversos fotógrafos falando sobre seus trabalhos nas lives das casas.

Serviços:

“4ª edição do Festival Gamboa de Portos Abertos | Histórias em ReTRATOS/ Edição Fotografia”
Realização: Elza Ribeiro Produções Ltda.
Patrocínio: Secretaria de Cultura e Economia Criativa / Governo do Estado do Rio de Janeiro/ Secretaria Especial da Cultura/ Ministério do Turismo do Governo Federal.
Apoio: Teatro Firjan, SESI, Ação e Cidadania, Super Uber e SuperViz

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