Rita Benneditto retoma o show Samba de Benneditto nesta sexta-feira, no Teatro Rival Refit, no RJ
A cantora e compositora maranhense reúne 26 composições, entre clássicos e autorais numa grande viagem pela história da cultura afro-brasileira valorizando sambas de várias épocas e estilos.
Depois do sucesso do “Tecnomacumba”, projeto que comemora 18 anos em turnê pelo Brasil e exterior, Rita Benneditto volta nesta sexta-feira, ao Teatro Rival Refit, agora, pela primeira vez com seu ‘Samba de Benneditto’ no tradicional palco da Cinelândia, RJ.
Nesse projeto, a filha ilustre de São Benedito do Rio Preto, cidade que fica no interior do Maranhão, mostra seu olhar sobre o samba e as muitas formas com que ele é executado no Brasil afora. Um dos principais nomes da MPB, Rita reúne 26 composições, entre clássicos e autorais numa grande viagem pela história da cultura afro-brasileira valorizando sambas de várias épocas e estilos.
Seu passeio musical vai desde o samba de terreiro, transitando pelo samba de roda da Bahia, mas sem esquecer suas raízes maranhenses, o samba caboclo dos “Fuzileiros da Fuzarca”, os blocos tradicionais do carnaval do Maranhão, seu Pai Fausto Benedito e “São Benedito” - o santo dela de devoção, assim como “Santa Rita de Cássia”. Todos são referências marcantes do lugar onde nasceu e que não ficaram de fora do animado repertório que pretende não deixar o público parado na plateia.
Ao longo de 25 anos de carreira, o samba sempre esteve presente na vida e voz de Rita Benneditto, considerada uma das cantoras mais representativas de sua geração.
- Há muito tempo eu queria dedicar um projeto ao samba, exatamente como faço esse show com olhar personalíssimo sobre ele. E, aos poucos, fui maturando o Samba de Benneditto – explica a intérprete, que não vê a hora de reencontrar seus fãs diante do palco.
O novo show é para Rita uma inspiração contínua do bem-sucedido “Tecnomacumba”, o divisor de águas na carreira. O roteiro segue pontuando com o seu olhar naquilo que fundamenta a raiz do samba, mas não abandona a influência na modernidade.
A linha de trabalho é destacada por ela como um ato de brasilidade e manifestação à história musical do Brasil, grande terreiro onde a cultura negra se faz presente em todo canto.
Após a estreia nacional de “Samba de Benneditto” no ano passado em São Paulo, no SESC Pompeia, antes da pandemia, a apresentação seguiu para o Rio de Janeiro, no Clube Manouche. Com o isolamento social, no Teatro Rival Refit a produção ganha nova data com a retomada cultural carioca.
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