Sétima Arte

Ventos Que Sopram Maranhão é uma antologia da música local, o fio condutor do filme, diz Neto Borges

Entrevistado no Plugado, na Mirante FM, o cineasta maranhense, natural de Carolina, é responsável pela direção do telefilme, disse mesmo que fossem feitos dez filmes, não seria possível abarcar toda a riqueza musical do MA.

Pedro Sobrinho/Jornalista

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Zeca Baleiro e Neto Borges em Ventos que Sopram Maranhão. Foto: Paula Cinquetti
Zeca Baleiro e Neto Borges em Ventos que Sopram Maranhão. Foto: Paula Cinquetti (Zeca Baleiro e Neto Borges)

Dirigido pelo cineasta maranhense, natural de Carolina, NETO BORGES, e guiado pelo cantor e compositor Zeca Baleiro, o telefilme “Ventos que Sopram Maranhão”, encabeça a lista dos mais de 50 filmes selecionados para o 13’ In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que teve início no último dia 16 de junho e vai até 27 de junho.

Filmado em maio de 2019, no espaço de apenas duas semanas, e finalizado em 2021, o documentário é uma viagem musical ao Maranhão, com ênfase na produção musical da capital São Luís, diversa e multifacetada. Há samba, choro, rap, reggae, rock, música caribenha e música eletrônica, em meio às tradicionais festas populares como o bumba meu boi e o tambor de crioula.

Indagado sobre o critério dos músicos escolhidos para protagonizar o telefilme, o cineasta afirmou que é ‘uma’ antologia da música maranhense, não ‘a’ antologia. Diz, ainda, mesmo que fossem feitos dez filmes, não seria possível abarcar toda a riqueza da produção musical do Maranhão.

- A diversidade, a complexidade de se fazer um filme com muitos personagens é sempre um desafio. Ao mesmo tempo existe um caminho, o caminho é a música. Se você pensar numa linha do tempo quando eu estive em São Luís e essa volta muito se construiu, muito se produziu. Portanto, o fio condutor, o foco é a música maranhense. Claro, que não deu pra gente lançar todos. Não tem como. A gente construiu algo com um certo tempo limitado e fizemos um passeio antológico e não único da música maranhense. Como foco é a música maranhense o que nos restar é ouvir e assistir o filme - esclarece. Ouça a entrevista...

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