Documentário que destaca a música produzida no Maranhão é selecionado em Festival Internacional
Ventos que Sopram Maranhão participa do Festival Internacional de Documentário Muslcal, que tem início nesta quarta-feira (16/6) e vai ate 27 de junho. O trabalho é dirigido por Neto Borges e guiado por Zeca Baleiro.
O telefilme “Ventos que Sopram Maranhão” é um dos mais de 50 filmes selecionados para o 13’ In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical, que acontece a partir desta quarta-feira (16/6) até 27 de junho.
Dirigido pelo maranhense, natural de Carolina, Neto Borges e filmado em maio de 2019, no espaço de apenas duas semanas, e finalizado neste ano, o documentário é uma viagem musical ao Maranhão, com ênfase na produção musical da capital São Luís, diversa e multifacetada. Há samba, choro, rap, reggae, rock, música caribenha e música eletrônica, em meio às tradicionais festas populares como o bumba meu boi e o tambor de crioula.
Guiado pelo cantor e compositor Zeca Baleiro, o público é apresentado a um rico caldeirão musical de matriz africana, ameríndia e ibérica.
- O filme é ‘uma’ antologia da música maranhense, não ‘a’ antologia. Mesmo que fizéssemos dez filmes, não seria possível abarcar toda a riqueza da produção musical do Maranhão. Há nomes importantes que ficaram de fora ou por agenda ou por questões de logística, mas pode-se dizer que é um registro bastante honesto, abrangente e generoso do que se tem produzido musicalmente no Maranhão nos últimos 40, 50 anos - diz o diretor Neto Borge. - E pelo que sei, é a primeira vez que um filme se dedica a mostrar essa produção ainda quase inédita para o Brasil de forma tão comprometida. O filme é fruto da paixão que eu e Baleiro compartilhamos pela música do nosso estado - completa.
Nomes fundadores da música maranhense como Chico Maranhão, Josias Sobrinho, Sérgio Habibe e Tião Carvalho, se misturam a revelações recentes como Criolina, VINAA, Núbia, Santacruz e Cláudio Lima.
Bambas do samba como a veterana Patativa e pioneiros do reggae como Fauzi Beydoun e Célia Sampaio dão seus depoimentos sobre sua origem, formação e trajetória, em falas pontuadas por histórias divertidas e mesmo pitorescas.
Produzido por GAYA FILMES e OLHO Filmes, o filme deve ser exibido no Canal Curta! até o final do ano, a exemplo do documentário “Ventos que Sopram Pará”, este dirigido por Renato Barbieri, que abordou o universo do carimbó e das guitarradas paraenses e foi apresentado pelo músico Felipe Cordeiro.
Por enquanto o público poderá conferir “Ventos que Sopram Maranhão” na plataforma do festival In-Edit (in-edit-brasil.com), que neste ano será online, em virtude da pandemia. A programação é gratuita, com limite de visualizações.
Parte da programação estará disponível também na plataforma do Sesc Digital (sescsp.org.br/cinemaemcasa) e na Spcine Play (spcineplay.com.br), com acesso gratuito em ambas.
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