Orçamento 2024

Marquinhos alega 'surpresa' após STF negar pedido da Câmara de São Luís

Procuradoria-Geral da Câmara de São Luís teve recurso negado contra decisão que obriga que o texto deve ser votado da maneira que foi enviado pela Prefeitura

Rádio Mirante AM

Atualizada em 04/01/2024 às 10h47
Vereador Marquinhos Silva (PSC), relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) na Câmara Municipal de São Luís
Vereador Marquinhos Silva (PSC), relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) na Câmara Municipal de São Luís (Rodrigo Bomfim | Rádio Mirante AM)

SÃO LUÍS – O vereador Marquinhos Silva (PSC), relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) na Câmara Municipal de São Luís, afirmou que recebeu com 'surpresa' o parecer negativo da liminar impetrada pela casa contra uma decisão judicial conseguida pela Prefeitura de São Luís, que obriga que o texto deve ser votado da maneira que foi enviado para o Legislativo Municipal.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou a liminar solicitada pela Procuradoria-Geral da Câmara de São Luís, alegando falta de requisitos para concessão do pedido suspensivo e afirmando que estavam ausentes a demonstração de grave lesão à ordem e à economia pública.

Marquinhos alega que as emendas modificativas que foram aceitas pela Comissão de Orçamento e que foram aprovadas no mês de novembro na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estão dentro da Constituição.

“Ficamos surpresos quando o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio do desembargador e presidente Paulo Velten, atendeu a esse pedido do prefeito Eduardo Braide e também agora, com a decisão do ministro Edson Fachin, que confirmou esse entendimento. A Câmara vai analisar essa decisão juntamente com o seu corpo jurídico para saber se pode recorrer. Caso não exista essa possibilidade, nós iremos rediscutir novamente a LDO no plenário da Câmara Municipal”, afirmou o relator, em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM.

O imbróglio entre a Prefeitura e a Câmara começou após o prefeito Eduardo Braide (PSD) vetar as emendas apresentadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), alegando inconstitucionalidade. Os parlamentares derrubaram esse veto em plenário e a Prefeitura de São Luís acabou recorrendo ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que foi favorável ao Executivo Municipal.

A expectativa agora é de apreciação ainda neste mês de janeiro, caso não exista a possibilidade de recurso.

Ouça.

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