O secretário geral da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, Walter Feldman disse que a entidade segue avaliando com os clubes a proposta de retorno do torcedor aos estádios de futebol nos jogos do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao radialista Jorge Aragão, no Ponto Final, na Rádio Mirante AM, Walter Feldman disse que o retorno só ocorrerá quando for possível a liberação do público para todas as equipes.
"Fizemos uma consulta praticamente a todos os prefeitos. E aí eu digo só série A. No início seria só série A. Fizemos uma consulta aos governadores, aos prefeitos. Eu diria que quase 75% disseram não para esse momento. Isso está estabelecido no Sistema Único de Saúde (SUS) por decisão do STF, que não poderia ser a orientação das autoridades de saúde locais onde estão os estádios que são de propriedade dos mandantes desses jogos. E aí fizemos uma reunião com os 20 clubes da série A. 19 clubes disseram que não tá na hora, temos que esperar mais um pouco. Então nós decidimos a cada 15 dias fazer uma reavaliação. Você vê que a curva da epidemia tem índices fortes de queda, então nós achamos que a qualquer momento pode ser liberado, eu diria isonomicamente, para todos os clubes. Diferentemente do que o Rio de Janeiro acha que pode voltar alguns. Isso não. É gradual, lentamente. Para que a gente tivesse segurança nessa decisão".
Feldman disse que o retorno será condicionado à limitação de 30 por cento do público dos estádios e será gradual.
"A CBF através do presidente Caboclo. Nós temos sido muito comedidos. Tanto na paralisação total do futebol há seis meses atrás em março, quanto do retorno. Tudo muito bem pensado, avaliado, com protocolos e guias médicos de retorno, de orientação com todos os temas de segurança e saúde. Eu diria com os melhores apontamentos, com o que há de mais moderno na ciência. E nós a partir de um debate no Rio de Janeiro, se volta ou não volta. Se Flamengo pode jogar no Maracanã ou não. Nós fizemos uma consulta ao ministério da Saúde e o ministro Pazuello nos respondeu que acha que seria viável se os protocolos fossem totalmente respeitados no limite de 30%, mas com a aprovação das autoridades de saúde estaduais e municipais e assim fizemos".
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