Nesta segunda-feira (31) o professor e pré-candidato à de São Luís pelo Psol Franklin Douglas, em entrevista a Jorge Aragão no programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM apresentou sua proposta para a cidade e revelou quais serão os desafios da sua campanha.
Franklin, que se considera um dos candidatos menos conhecidos entre os que disputam a prefeitura de São Luís, começou a entrevista se apresentando e reforçou que sua opção política é sempre pelos mais pobres.
"Meu nome é Franklin Douglas. Eu sou nascido aqui em São Luís. Tenho 47 anos, sou católico, casado, dois filhos, tenho graduações em jornalismo, comunicação, em direito pela UFMA, tenho OAB, registro profissional, mestrado e doutorado em políticas públicas e desde minha militância juvenil no Colégio Marista, onde fui presidente de grêmio estudantil, passando pela coordenação geral do DCE da UFMA até a secretaria adjunta de trabalho do governador Jackson Lago. A minha opção política tem sempre sido pelas classes populares e pelos mais pobres. Então esse é Franklin que o Psol escolheu para uma pré candidatura à Prefeitura de São Luís", disse.
Franklin Douglas disse que o objetivo da campanha é tirar a cidade do 1% da população mais rica para que seja administrada pelos 99% da população que mais precisa.
"Meu projeto é acadêmico. Sou professor universitário. Faço minhas pesquisas, mas o partido me chamou a esse desafio a fim de representar o que a gente pode estar considerando como principal mote dessa campanha a construção de um novo projeto para uma nova São Luís, uma cidade que saia da mão do seu %1 mais rico e seja efetivamente administrado pelos seus 99% que precisam de água, que precisa de transporte, que precisa de escola, que precisa de posto de saúde, que precisa de um meio ambiente respeitado, que precisa de política de esportes efetivas, de turismo, que respeite os direitos das pessoas com deficiência, o direito das pessoas que têm a opção pelo LGBTGQIA+, o direito das mulheres, dos negros. Então, uma cidade que efetivamente construa uma situação de bem viver, que as pessoas consigam viver bem na cidade em que optaram, no bairro em que residem", explicou.
O pré-candidato afirmou que está ouvindo a cidade e explicou que o principal desafio será apresentar as propostas sem deixar de lado as demandas nacionais que interferem no município.
"Então esse desafio me foi colocado e eu aceitei lá no PSOL. Disputei uma prévia, fui confirmado pelas prévias e estamos construindo participativamente nossa proposta de programa de governo ao longo de consultas na internet, web-seminários, conversas online, para que a gente rompa de saída com uma coisa, que nós não queremos um programa delineado, embrulhado pelo marketing político, mas que ele de fato venha do que as pessoas estão falando como necessidade de políticas públicas. A gente está ouvindo a cidade para formatar o programa para então entregar esse programa que não será nosso, será da população. E o nosso principal desafio será apresentar essas propostas sem deixar de nacionalizar a campanha, sem deixar de trazer para a campanha municipal as políticas econômicas sociais do governo federal que impactam o município e por isso a gente quer nesse debate também travar um debate crítico com todos os demais candidatos e suas propostas. É esse o sentido da candidatura. Então por fim, não é minha, é do partido. Não é minha, é de um conjunto de candidatos e candidatas a vereadores que estão se juntando, se unindo, se unificando no PSOL para que a rede tenha uma representação popular na Câmara de Vereadores", afirmou.
Ouça a entrevista completa.
Saiba quem disputa as eleições em São Luís.
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