O deputado Sarney Filho foi o entrevistado do jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, desta sexta-feira (17). Entre os assuntos o adiamento da análise do PL da Terceirização e o resultado da votação do Senado Federal sobre o Marco Legal da Biodiversidade.
Após a apresentação de um destaque, que excluiu as empresas públicas do debate do Projeto de Lei da Terceirização dos trabalhadores, na última terça-feira, o texto-base do PL ficou para ser analisado somente na próxima quarta-feira (22).
No próximo encontro, os deputados irão avaliar as propostas apresentadas pelos partidos a respeito da regulamentação da terceirização. Foram apresentadas as chamadas “emendas aglutinativas”, que unem diferentes emendas e podem ser discutidas a qualquer momento.
"A terceirização não afetou nenhum órgão da União, nem órgãos públicos, nem empresas públicas, ou seja: uma das preocupações que gerou grande revolta era justamente essa questão de terceirizar os órgãos públicos, o que iria afetar os concursos. Então isso está definitivamente descartado... Acho correto isso, acho que foi uma medida correta. Agora o que está em jogo são as empresas privadas. E aí é uma guerra evidente, que envolve sindicatos, grandes centrais sindicais que temem perder o poder. (...) Nós devemos regulamentar essa terceirização e devemos sim fazer com que ela exista para empresas privadas", pontuou.
Sobre a aprovação do Marco Legal da Biodiversidade no Senado Federal, e as mudanças feitas no projeto, que retorna à Câmara para debate, ele se mostra satisfeito.
"O Senado fez alterações boas. O projeto saiu da Câmara muito ruim. Nós votamos contra a a maior parte dele ... Havia muita irregularidade, e essa Lei de acesso a Biodiversidade votada na Câmara, ela anistiou as empresas, ela não deixou claro a repartição de benefícios não beneficiou as comunidade tradicionais.”, concluiu o deputado.
Ouça a entrevista:
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