MATÕES – Na manhã desta sexta-feira (1º), centenas de funcionários do Hospital Geral de Matões, de responsabilidade do governo do Estado e administrado pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), foram demitidos da Instituição de saúde que funciona no interior do Estado.
A Unidade Avançada do Hospital Geral Tarquínio Lopes Filho, no município de Matões do Norte, foi inaugurada em dezembro de 2014. O Hospital Geral de Matões foi construído para ser referência no tratamento de traumas e cirurgias emergenciais, abrangendo cerca de 14 municípios da região.
Em nota, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão (SEEMA) repudiou o ato realizado hoje no Hospital Geral de Matões. Segundo a nota do SEEMA, algumas pessoas, que identificaram-se como funcionários da EMSERH, entraram na unidade de saúde, trancaram as salas, suspenderam o atendimento de todos os pacientes, mandaram todos os funcionários para casa e anunciaram que todos os funcionários estariam demitidos.
O SEEMA destaca, ainda, que classifica a ação da EMSERH como cruel, desonesto, desrespeitoso, autoritário, unilateral, ilegal, arbitrário e abusivo.
“Essa forma de lidar com as relações humanas, com os pacientes ferem o princípio da dignidade humana, da razoabilidade, da transparência, da publicidade, chega a ser vergonhoso que uma Gestão Pública seja conivente com tal prática totalmente autoritária, infundada e descabida”, disse a SEEMA, em nota.
O Sindicato dos Enfermeiros solicitou apoio do Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público do Trabalho (MPT), EMSERH e para os demais órgãos responsáveis.
Em nota enviada no fim da tarde desta sexta, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o Hospital Regional de Matões do Norte passará por reforma, mas não esclarece o motivo das demissões dos funcionários do hospital.
Veja nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o Hospital Regional de Matões do Norte passará por reformas, a partir da próxima semana.
Para garantir a continuidade do atendimento aos pacientes da unidade, a SES garantiu o referenciamento dos mesmos para os hospitais localizados nas cidades de Alto Alegre do Maranhão, Peritoró e Chapadinha.
O Sindicato dos Médicos do Estado do Maranhão e o Conselho Regional de Medicina emitiram nota sobre o caso. Leia a nota na íntegra:
Outro caso:
Em dezembro de 2018, a Maternidade Maria do Amparo, em São Luís, suspendeu as internações estão temporariamente. As gestantes atendidas foram encaminhadas a outras maternidades de São Luís. A Instituição manteve o atendimento ambulatorial.
Segundo a nota da direção, a medida adotada foi resultado da falta dos profissionais anestesistas e pediatras em seu quadro, após suspensão do auxílio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que sediava os referidos profissionais com o intuito de ajudar a manter o atendimento da unidade.
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