MOMENTO HISTÓRICO

Encontro inédito do Boi Bumbá e Bumba Meu Boi ganha destaque no São João da Thay

O Bumba Meu Boi foi representado pelo Boi de Morros. Já o Boi Bumbá estava representado pelo Caprichoso e o Boi Garantido.

Kailane Nunes / Imirante

Atualizada em 09/06/2024 às 03h03

SÃO LUÍS - O São João da Thay foi palco de um encontro histórico entre o Bumba Meu Boi do Maranhão e o Boi Bumbá do Amazonas. Na madrugada de domingo, Fafá de Belém cantou seus grandes sucessos e foi homenageada pela anfitriã, Thaynara OG.

O Bumba Meu Boi foi representado pelo Boi de Morros. Já o Boi Bumbá estava representado pelo Caprichoso e o Boi Garantido.

Com suas indumentárias vermelhas, o boi de Garantido fez sua apresentação e embelezou ainda mais a festa. Representado pela ex-bbb Isabelle Nogueira como Cunhã-Porã, que dançou as músicas maranhenses.

Boi Garantido
Boi Garantido

Em seguida foi a vez do Caprichoso, com as roupas tradicionais azuis encantou o público.

Caprichoso
Caprichoso

 

No tão esperando encontro de bois, emocionada, Thay OG entrou no palco vestida de índia ao som de Boi de Lágrimas ao lado de Fafá e Isabelle. Juntos os três grupos levaram a multidão ao delírio que cantou a toada que é uma das mais conhecidas do Maranhão.

A programação se estende até o amanhecer com Wesley Safadão encerrando os dois dias de festa. 

SEGUNDO DIA DE FESTIVAL SÃO JOÃO DA THAY

Iniciando a programação cultural, a Dança do Coco de Pirinã subiu ao palco para iniciar as apresentações. Fundado em 1967, no bairro Madre Deus, o grupo mantém viva a dança que representa o homem do campo, em especial, as quebradeiras de coco.

Em seguida, foi a vez do Boi de Sonhos apresentar a cultura maranhense no palco do São João da Thay. Com suas cores verde e branco, ele ganhou o apelido de "inconfundível" e é amplamente conhecido por suas indumentárias, coreografias e repertório musical, no sotaque de orquestra.

A festa continuou ainda com destaque maranhense. A cantora, compositora e atriz maranhense Fuega se apresentou no festival como DJ, animando o público com uma batida marcante e envolvente. Ela vem conquistando grande espaço da mídia maranhense e nacional, sobre tudo no meio LGBQIA+, com seu trabalho totalmente autoral e independente, que busca diversificar e promover a veia POP nacional.

O Boi de Zambumba de Leonardo subiu ao palco logo em seguida, carregando em seu sotaque toda a influência africana e açoriana. Originário do bairro Liberdade, em 1956, o boi é um dos mais representativos e antigos da cultura popular do Maranhão, e mantém viva as raízes do sotaque de zambumba, que se origininou no município de Guimarães.

Depois, foi a vez da apresentação de um dos grupos tradicionais mais importantes da cultura popular maranhense - o Cacuriá de Dona Teté. Conhecido pela coreografia sensual e músicas de duplo sentido, o Cacuriá é uma dança inspirada no Carimbó das Caixeiras, tradição realizada ao final da festa do Divino Espírito Santo.

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