IMPERATRIZ - Em novo boletim médico de 19 de abril divulgado pela Prefeitura Municipal de Imperatriz, informa que as pacientes Evely Fernanda Costa Silva, 13 anos, e Mirian Lira Rocha, 32 anos, seguem internadas em unidades de terapia intensiva no Hospital Municipal de Imperatriz.
Mirian Lira Rocha e Evely Fernanda Costa Silva foram uma das três vítimas que comeram do mesmo ovo de chocolate entregue na residência da família que estaria envenenado. Uma criança, filha de Mirian e irmã de Evely, Luís Fernando, de sete anos de idade morreu nesta quinta-feira (17), após comer do ovo de Páscoa.
Segundo relato do irmão da mulher que recebeu o ovo de chocolate, uma das vítimas começou a passar mal minutos depois de ingerir o chocolate, em seguida as outras duas pessoas que comeram. Todos foram imediatamente levados ao hospital, internados em leitos de UTI.
Evely Fernanda encontra-se na UTI II, em gravissímo estado geral sedada e intubada, apresentando manutenção do estado clínico nas últimas 24 horas, ainda com presença de febre e discreta melhora dos marcadores infecciosos. Já Mirian Lira, permanece na UTI Adulto I, também intubada, necessitando de cuidados e monitoração contínua. Apresenta estabilidade clínica com discreta melhora, além de evolução laboratorial positiva nos marcadores infecciosos.
A equipe médica informa que segue acompanhando ambos os casos de forma contínua, adotando todas as medidas necessárias para a estabilização e melhora dos quadros clínicos.
Leia a nota do Hospital Municipal de Imperatriz na íntegra:
O Hospital Municipal de Imperatriz informa que as pacientes Evely Fernanda Costa Silva, 13 anos, e Mirian Lira Rocha, 36 anos, seguem internadas em unidades de terapia intensiva nesta instituição.
Evely Fernanda encontra-se na UTI II, em gravissímo estado geral sedada e intubada, apresentando manutenção do estado clínico nas últimas 24 horas, ainda com presença de febre e discreta melhora dos marcadores infecciosos.
Mirian Lira permanece na UTI Adulto I, também intubada, necessitando de cuidados e monitoração contínua. Apresenta estabilidade clínica com discreta melhora, além de evolução laboratorial positiva nos marcadores infecciosos.
A equipe médica segue acompanhando ambos os casos de forma contínua, adotando todas as medidas necessárias para a estabilização e melhora dos quadros clínicos.
A principal suspeita do crime seria Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, que foi presa pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) em uma ação conjunta com o Centro de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA). As investigações confirmaram que ela é ex-esposa do atual companheiro de Mirian Lira, mãe da criança que morreu e principal suspeita pelo envenenamento da família.
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Segundo a polícia, Jordélia teria cometido o crime por ciúmes e vingança. Em depoimento, ela confessou ter comprado o chocolate, mas negou ter colocado qualquer veneno. A investigação contou com análises de câmeras de segurança, comprovantes de compras e depoimentos.
A Polícia Civil começou a apurar o caso ainda na noite de quinta-feira (16), com base no depoimento do namorado de Mirian, que levantou a possibilidade de envolvimento de uma ex-esposa. As investigações seguiram e, ao longo do processo, surgiram diversos indícios:
Hospedagem em hotel: Jordélia, moradora de Santa Inês (MA), se hospedou em Imperatriz na noite de 16 de abril. Imagens de câmeras de segurança a mostram deitada em um dos sofás da recepção.
Compra de chocolate: No mesmo dia, Jordélia foi até uma loja de chocolates na cidade e realizou a compra. Câmeras do estabelecimento registraram ela usando disfarce com óculos e peruca preta.
Depoimento de familiares: A irmã de Mirian relatou que, após o recebimento do chocolate, a vítima recebeu uma ligação de uma mulher perguntando se o ovo havia chegado. Quando Mirian perguntou quem falava, a mulher respondeu apenas que "ela saberia" quem era.
A polícia acompanhou os passos de Jordélia e descobriu que ela retornou para Santa Inês após a entrega do chocolate. Ela foi presa ao descer de um ônibus intermunicipal, e com ela foram encontradas provas que podem ligá-la ao crime:
- Duas perucas, uma loira e outra preta, além de restos de chocolates foram apreendidos.
- Bilhetes de passagem, sendo um deles comprado no dia 14 de abril, dois dias antes da entrega feita por um mototaxista à família.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida, todos os indícios e provas apontam Jordélia como a principal suspeita.
“A gente pode dizer, com o que já colhemos até agora, que temos elementos suficientes para apontar essa autoria para essa pessoa que foi presa. Agora a gente vai esclarecer os detalhes. Que veneno foi esse, o tipo, isso a perícia vai apontar, para que possamos robustecer a nossa investigação e apresentá-la ao Judiciário”, afirmou o delegado.
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