IMPERATRIZ - O inquérito que investiga a morte do médico Bruno Calaça, em que o principal suspeito de atirar contra ele é um policial militar, identificado como Adonias Sadda, ganhou um novo capítulo com o resultado do laudo do exame de corpo de delito feito no PM. O médico foi morto em uma festa, na madrugada do dia 26 de julho, em Imperatriz, cidade distante 634 km de São Luís.
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Médico é assassinado a tiros em Imperatriz; suspeito do crime é um policial militar
Identificado policial suspeito de ter matado médico a tiros em Imperatriz
Policial militar suspeito de assassinar médico é preso em Imperatriz
A conclusão da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) é que o ferimento no corpo do policial Adonias Sadda não corresponde à agressão que ele, em depoimento, alegou ter sofrido do médico, que teria resultado no disparo da arma com um tiro fatal, mas acidental, na versão apresentada por ele.
“Ele apresentou pra gente uma lesão no antebraço direito e essa lesão ele argumentava que era proveniente de um chute que a vítima deu contra ele, para desarmá-lo, que causou o disparo, foi quando a arma estava prestes a cair e ele segurou com mais força, e ela disparou. O laudo buscou esclarecer se essa lesão tinha correspondência temporal e com o tipo de agressão”, relatou o titular da Delegacia de Homicídios, Praxísteles Martins, que disse que as informações não batem.
A análise do sistema de câmeras da boate onde tudo aconteceu, comparando com os depoimentos prestados pelas testemunhas e pelo principal suspeito, são decisivos nessa etapa final, de acordo com o delegado à frente do caso. Outros dois homens companheiros do PM ainda não foram localizados, mas a polícia ouviu várias testemunhas que presenciaram o assassinato.
O policial militar Adonias Sadda continua preso no quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar.
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