Em Imperatriz

Bebê testa negativo para Covid-19 após parto de urgência por complicações da doença na mãe

A mãe Luana Gurgel, de 24 anos, não resistiu e morreu no último sábado (27), um dia após o parto.

Tátyna Viana/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
O jovem pai agora faz visitas diárias na UTI, aguardando a alta do filho prematuro. / Foto: Divulgação.
O jovem pai agora faz visitas diárias na UTI, aguardando a alta do filho prematuro. / Foto: Divulgação.

IMPERATRIZ - O caso que emocionou Imperatriz e mobilizou autoridades de saúde após o apelo emocionado do jovem pai Cayro Yuri, ganhou um capítulo feliz apesar do triste fim de Luana Gurgel, que morreu por complicações da covid-19 no último sábado (27). O resultado do exame feito no recém-nascido prematuro deu negativo e, apesar do quadro grave da mãe, que não resistiu à doença, Bento nasceu com 2 quilos e não foi infectado.

Luana estava grávida de 8 meses e internada há 4 dias na ala exclusiva para COVID-19 do Hospital Regional Materno Infantil. Ela estava em um leito de UTI, mas com o agravamento do quadro de saúde, aguardava a transferência para continuar o tratamento na capital São Luís.

Cayro Yuri e Luana Gurgel. / Foto: Divulgação.
Cayro Yuri e Luana Gurgel. / Foto: Divulgação.

A UTI aérea só foi disponibilizada após o esposo Cayro fazer um apelo nas redes sociais, pedindo ajuda das autoridades de saúde, mas o quadro de Luana, segundo os médicos, ainda não permitia que ela fosse levada com segurança e a família decidiu esperar.

Cayro Yuri fez apelo nas redes sociais. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Cayro Yuri fez apelo nas redes sociais. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Menos de 24 horas depois da notícia de ter conseguido a UTI aérea, o jovem postou nas redes sociais que o último sábado (27) era o pior dia da sua vida. Depois fez uma homenagem à Luana, com quem dividiu os últimos dias, acreditando sempre em sua recuperação.

Ao Imirante, Cayro lamentou não poder sequer se despedir da esposa. Ele usou o próprio testemunho para alertar as pessoas sobre a gravidade da doença.

“Eu só queria alertar as pessoas de que todo cuidado ainda é pouco! Então se cuidem ao máximo mesmo, essa doença é terrível. Não queiram sentir a dor de perder alguém sem o direito de dizer pelo menos o último adeus”, disse o jovem pai, que agora faz visitas diárias na UTI, aguardando a alta do filho prematuro.

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