Crime bárbaro

Padrasto acusado de matar bebê em Governador Edison Lobão é condenado a 17 anos de prisão

Julgamento foi realizado nesta segunda-feira (17), em Imperatriz.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Francielson Pereira foi condenado por homicídio triplamente qualificado.
Francielson Pereira foi condenado por homicídio triplamente qualificado. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - Em julgamento realizado nesta segunda-feira (17), em Imperatriz, Francielson Gomes Pereira, de 20 anos, foi condenado pela Justiça a 17 anos e sete meses de reclusão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado contra o enteado Ângelo Gabriel Borges, de nove meses. O crime aconteceu em julho de 2018, no município de Governador Edison Lobão, a 730km de São Luís.

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A pena recebida por Francielson Pereira está dentro da previsão inicial do promotor do caso, Carlos Róstão. "O meio é considerado cruel, a criança foi praticamente degolada com golpes de facão e foi imputada a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que se tratava de uma criança de nove meses de idade que não tinha condições de se defender”, explicou o promotor.

Relembre o caso

Francielson Gomes Pereira confessou, em depoimento no dia 30 de julho de 2018, a autoria do crime e contou com frieza detalhes de como tudo aconteceu.

De acordo com o delegado regional Eduardo Galvão, Francielson Gomes vinha tendo várias brigas com a mãe da criança, uma adolescente de apenas 15 anos, com quem vivia há cinco meses. A mãe do pequeno Ângelo Gabriel Sousa Borges já tinha o plano de abandonar Francielson de forma definitiva até o fim de mês.

Segundo relato da mãe à polícia, toda vez que se falava em separação, o suspeito ameaçava se suicidar. “Dessa vez, ao contrário da situação, ele praticou este crime bárbaro (contra a criança). Ele confessou. Disse que recebeu a criança da mãe no horário do almoço, ele conseguiu fazer a criança dormir um pouco numa rede. Teve um impulso, foi até outro quarto, se armou com um facão. Ao retornar, coloca a criança ainda dormindo em cima da cama e passa a golpeá-la”, conta o delegado.

Ainda segundo o depoimento, “a criança começa a chorar no primeiro golpe, e ele só para de golpeá-la já no chão, depois de ter a certeza de que a criança estava morta”, completa Galvão. O suspeito disse que foram pelo menos cinco golpes, mas a polícia acredita que foram mais golpes contra o pequeno.

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