Dados

Focos de queimadas aumentam no Maranhão

Aumento é de 43%, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Imirante.com / Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
As fiscalizações são feitas diariamente, de segunda a sexta-feira.
As fiscalizações são feitas diariamente, de segunda a sexta-feira. (Foto: divulgação)

IMPERATRIZ - Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Inpe, de 1º de janeiro a 11 de junho de 2019, o Maranhão registrou 1,19 mil focos de queimadas, o que equivale a um aumento de 43%, se comparado ao mesmo período do ano passado, ficando em 6º em números de queimadas em todo país.

Diante desses dados, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh) intensificou os trabalhos de monitoramento e fiscalização. São feitos constantemente, ações de conscientização e aplicação das penalidades cabíveis ao crime. As fiscalizações são feitas diariamente, de segunda a sexta-feira.

Para a titular da pasta da Secretaria do Meio Ambiente, Rosa Arruda, “o uso do fogo para limpeza de lotes e queima de lixo é um dos principais causadores de incêndio. O Maranhão, como demais estados do Norte e Nordeste usam fogo para limpeza de áreas agropastoris, que uma vez usado indevidamente sem obedecer as recomendações dos órgãos ambientais como: confecção de aceiros, horário com temperatura mais amena (início da manhã e final do dia), avisar os vizinhos com antecedência, manter vigilância no dia da queimada, lembrando que é necessário a autorização do órgão ambiental competente, no caso a secretaria estadual de meio ambiente”, enfatiza.

Rosa afirma também, que a Prefeitura juntamente com a Secretária do Meio Ambiente, busca amenizar esse grave problema através de campanhas educativas com distribuição de panfletos, áudios visuais na internet e TV para conscientizar os danos que as queimadas podem ocasionar a sociedade.

Para a secretária, além de prejuízo material, as queimadas causam danos também à saúde pública, relacionadas a doenças respiratórias, além dos graves impactos ambientais à fauna, flora e diminuição do habitat natural.

A bióloga e brigadista, Tayná Rodrigues, explica que as altas temperaturas e o costume das pessoas de atearem fogo em lixos nos terrenos baldios tem sido uma das principais causas das queimadas. “Só essa semana tivemos mais de 10 focos de queimadas, então fica bem nítido que a maioria das ações são ocasionadas pelo próprio homem”, afirma.

Além de todos os prejuízos causados ao meio ambiente, como o aumento da liberação de dióxido de carbono, destruição de habitats naturais, aumento do buraco na camada de ozônio, poluição de nascentes, águas subterrâneas e rios por meio das cinzas, extinção de espécies (fauna e flora), destruição de infraestruturas e aquecimento global, a bióloga explana que as queimadas as margens das rodovias acabam se tornando mais perigosas, visto que graves acidentes acabam sendo motivados devido a fumaça intensa”, ressalta.

Vale lembrar que queimadas urbanas ou rurais é crime, previsto em lei, e que denúncias de incêndios criminosos podem ser feitas ao Corpo de Bombeiros, a Secretaria do Meio Ambiente e ao Ibama.

Disk denúncia: (99) 99218-4275.

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