IMPERATRIZ - Um levantamento do Programa DST/AIDS mostra que na Região Tocantina, incluindo as pessoas que vêm de cidades vizinhas, já foram diagnosticados 1706 casos de HIV em Imperatriz. Desses, 1016 são moradores da cidade e cerca de 25% são idosos. Os dados são desde a implantação do programa, mas no período de 2014 a julho deste ano, estão os 384 casos mais recentes, 227 em homens e 157 em mulheres.
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Renata Pilar, coordenadora do programa DIST/AIDS, esclarece que do total de registros, apenas 1324 pacientes estão em tratamento em Imperatriz.
“Esse número é em virtude de desistência, transferência para programas de outras cidades ou óbito”, informou.
O exame para o diagnóstico é feito com uma pequena amostra de sangue e consegue identificar em no máximo 30 minutos se o paciente é portador do vírus da Aids. Os pacientes passam por aconselhamento, uma espécie de entrevista para o levantamento de dados sociais e orientações de cuidados sobre a doença. Quem recebe o resultado positivo é encaminhado para o programa e já inicia o tratamento.
Nem toda pessoa que descobre o vírus chega a desenvolver a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Isso acontece por conta das variações dos sistemas imunológicos de cada pessoa ao combater o HIV. Em alguns casos a infecção evoluirá mais rápido do que em outros, chegando a fase chamada de AIDS.
O dezembro vermelho é o mês de conscientização e prevenção à Aids. Em Imperatriz várias atividades alusivas serão realizadas em pontos da cidade até o fim de dezembro.
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